Infelizmente chegou a mensagem que não queríamos receber!!! BUUUAAAAA!!!!
Prezada equipe,
Agradecemos a sua participação na 4ª Fase da 5ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. Sua equipe não foi aprovada nesta fase, e está eliminada da competição. Imprima seu certificado de participação aqui Não desanimem! Esperamos reencontrá-los em 2014, na 6ª Olimpíada Nacional em História do Brasil.
Até lá!
MUITO OBRIGADO COMPANHEIR@S DE EQUIPE, ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO!!!!!
Pra dar uma descontraída, se liga nessa contribuição de um colega de profissão:
Não rolô o vídeo direto, então clique AQUI para assistir o mesmo.
O governo de Dom Pedro II experimentou o auge da decadência do regime imperial brasileiro.
No ano de 1840, com apenas quinze anos de idade, Dom Pedro II
foi lançado à condição de Imperador do Brasil graças ao expresso apoio
dos liberais. Nessa época, a eclosão de revoltas em diferentes partes do
território brasileiro e a clara instabilidade política possibilitaram
sua chegada ao poder. Dali em diante, ele passaria a ser a mais
importante figura política do país por praticamente cinco décadas.
Para se manter tanto tempo no trono, o governo de Dom Pedro II teve
habilidade suficiente para negociar com as demandas políticas da época.
De fato, tomando a mesma origem dos partidos da época, percebeu que a
divisão de poderes seria um meio eficiente para que as antigas disputas
fossem equilibradas. Não por acaso, uma das mais célebres frases de teor
político dessa época concluía que nada poderia ser mais conservador do
que um liberal no poder.
Esse quadro estável também deve ser atribuído à nova situação que a
economia brasileira experimentou. O aumento do consumo do café no
mercado externo transformou a cafeicultura no sustentáculo fundamental
da nossa economia. Mediante o fortalecimento da economia, observamos que
o café teve grande importância para o desenvolvimento dos centros
urbanos e nos primeiros passos que a economia industrial trilhou em
terras brasileiras.
Vivendo seu auge entre 1850 e 1870, o regime imperial entrou em declínio
com o desenrolar de várias transformações. O fim do tráfico negreiro, a
introdução da mão de imigrante, as contendas com militares e religiosos
e a manutenção do escravismo foram questões fundamentais no abalo da
monarquia. Paulatinamente, membros das elites econômicas e intelectuais
passaram a compreender a república como um passo necessário para a
modernização das instituições políticas nacionais.
O primeiro golpe contundente contra D. Pedro II aconteceu no ano de
1888, quando a princesa Isabel autorizou a libertação de todos os
escravos. A partir daí, o governo perdeu o favor dos escravocratas,
último pilar que sustentava a existência do poder imperial. No ano
seguinte, o acirramento nas relações entre o Exército e o Império foi
suficiente para que um quase encoberto golpe militar estabelecesse a
proclamação do regime republicano no Brasil.
1- Fique atento a repetição de alternativas:
Em provas mal elaboradas, é possível que o gabarito concentre suas
alternativas corretas em uma letra. Por outro lado, provas bem
elaboradas procuram dividir bem o rol de acertos entre as alternativas
A, B, C, D e E.
2- Perceba o tamanho da alternativa:
Uma pequena falsidade invalida um item. Para formular um item correto,
os examinadores têm que colocar todo o conceito, pois muitas vezes uma
pequena omissão acaba por ter a questão anulada por alunos mais atentos.
Assim, os itens corretos geralmente são maiores que os errados.
3- Fique ligado na repetição de elementos na questão:
A tendência é que, no rol de respostas, um elemento correto esteja
repetido várias vezes. A intenção do examinador é não facilitar a vida
do candidato. Geralmente, a alternativa correta é uma daquelas em que o
elemento é repetido.
4- Identifique a intenção na elaboração da questão:
alternativas que indicam possibilidade, como “em geral é”,
“predominantemente é”, “em regra é” ou “pode ser”, tendem estar
corretas. Por outro lado, alternativas que indicam ordem, como “nunca
é”, “obrigatoriamente é”, “não pode ser”, tende a ser incorretas.
5- Perceba quando existe o politicamente correto ou incorreto:
Quase todos os concursos tem como corretos itens politicamente
corretos, que atendem aos princípios socialmente aceitos e ao bom senso.
A recíproca é verdadeira, pois o examinador coloca nos itens incorretos
aquilo que a sociedade não deve fazer, coisas que não pegam bem,
politicamente incorretas. Parece meio bobo, mas é fato.
6- Cuidado com as pegadinhas:
Algumas alternativas dizem uma verdade, mas que não pode ser associada
ao texto, como é pedido. Outras vezes é uma mentira tida por uma verdade
por muitos, mas que é desmentida pelo texto. O lugar preferido é a
letra “A”, mas pode vir em outras alternativas.
7- Fique atento a aspectos que podem invalidar uma alternativa:
Em alternativas assim, o item quase todo é correto, mas há a inserção
de um pedaço que o invalida (geralmente ao final da frase).
8- Elimine as alternativas absurdas:
Esta é a técnica mais importante, que deve ser usadas em todas as
questões das provas de múltiplas escolhas. Quando é pedido para
“selecionar a correta”, mude a frase para: “selecionar a mais correta,
eliminando as absurdas”.
MAS NUNCA DISPENSE O ESTUDO PARA COMPREENSÃO DOS PROCESSOS HISTÓRICOS, ISSO GARANTE A CERTEZA NA ESCOLHA DAS ALTERNATIVAS!!!
Se Antônio Conselheiro foi um fanático, lunático, religioso fervoroso, a mim pouco importa, só sei que fez frente a um sistema falido como a monarquia e tentou trazer liberdade ao povo sofrido do nordeste.
Memória Viva
Os números de Canudos até hoje permanecem imprecisos. Sabe-se que
morreu um mínimo de 10 mil pessoas, das 25 mil que viviam em Belo Monte.
O Exército teve mais de duas mil baixas, entre mortos, feridos e
desertores. Independentemente da tragédia humana ocorrida na Canudos de
1897, a verdade está expressa no testemunho vivo de Euclides da
Cunha, na obra Os Sertões: "Canudos não se rendeu. Exemplo
único em toda a História, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado
palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu dia 5, ao
entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos
morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma
criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados".
A
descolonização da Ásia e da África está relacionada com a decadência da
Europa, motivada pela Primeira Guerra Mundial, pela crise de 1929 e
Segunda Guerra Mundial.
Outro fator será o despertar do sentimento nacionalista na Ásia e na África,impulsionado pela decadência da Europa e pela Carta da ONU, que, em 1945, reconheceu o direito dos povos colonizados à autodeterminação. O ponto máximo do nacionalismo será a Conferência de Bandung (1955), ocorrida na Indonésia que estimulou as lutas pela independência.
A guerra fria
e a polarização entre EUA (capitalismo) e a URSS (socialismo) também
contribuiu para o fim dos impérios coloniais. Cada uma das
superpotências via na descolonização uma oportunidade de ampliar suas
influências políticas e econômicas.
Ótima leitura para conhecer o processo.
A Descolonização da Ásia: O processo de independência das áreas coloniais asiáticas foi por meio da guerra ou pacífica.
Independência da Índia:O processo de independência da Índia teve seu início na década de 1920, através do Partido do Congresso, sob a liderança de Mahatma Gandhi e Jawarhalal Nerhu. A campanha de Gandhi foi caracterizada pela desobediência civil, não-violência e resistência passiva. Em 1947, os ingleses reconheceram a independência da Índia. Em face das rivalidades religiosas o território foi dividido: a maioria hinduísta, governada por Nerhu formará a União Indiana; a parte islâmica, governada por Ali Junnah, formará o Paquistão. Em 1971 o Paquistão Oriental
proclama sua independência do Paquistão Ocidental, surgindo a República
do Bangladesh.
Independência da Indonésia:
O movimento de independência da Indonésia foi conduzido por Sukarno. A
luta estendeu-se até 1949, quando a Holanda reconheceu a independência.
Independência da Indochina: No ano de 1941, como resistência a ocupação japonesa, formou-se um movimento nacionalista – Vietminh – dirigido por Ho Chi Minh.
Após a derrota japonesa na guerra foi proclamada a independência da
República Democrática do Vietnã ( parte norte). Os franceses não
reconheceram a independência e tentaram, a partir de 1946, recolonizar a
Indochina, tendo início a Guerra da Indochina. Em 1954, na Conferência de Genebra foi reconhecida a independência da Indochina, dividida em Laos, Camboja e Vietnã (parte norte e parte sul). A mesma
conferência estabeleceu que o paralelo 17 dividiria o Vietnã. Em 1956
formou-se a Frente de Libertação Nacional, contra o governo de Ngo Dinh
Diem – apoiado pelos EUA. A Frente contou com o apoio do Vietcong (exército guerrilheiro).
O cancelamento das eleições de 1960 deu início à guerra do Vietnã. O
Vietcong contou com o apoio do Vietnã do Norte, e o governo de Ngo Dinh
Diem dos EUA. A guerra perdurou até 1975, quando os Estados Unidos
retiraram-se da região.
A Descolonização da África.
Independência do Egito: O Egito era um protetorado inglês ( a região possuía autonomia,
supervisionada pela Inglaterra). O domínio inglês terminou em 1936, porém o canal de Suez continuou sob controle britânico.
Independência da Argélia: O
movimento nacionalista argelino começou em 1945. Liderada por
muçulmanos este movimento inicial foi reprimido. As manifestações
intensificaram-se após a fundação da Frente Nacional de Libertação –
influenciada pelo fundamentalismo islâmico. A guerra de independência
começou em 1954. Em 1957 ocorreu a Batalha de Argel – duramente
reprimida pelo exército francês. No ano de 1962 houve a assinatura do
acordo de Evian, ocorrendo o reconhecimento da independência argelina.
O fim do império colonial português: Durante a década de 1950 começaram a se organizar movimentos separatistas em Angola, Moçambique e Guiné portuguesa. Em 1956 foi criado o Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA), sob a liderança de Agostinho Neto. Posteriormente surgiram a
FrenteNacional de Libertação de Angola (FNLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA):Após
a independência de Angola, mediante o Acordo de Alvor em 1975, otrês
grupos acima iniciaram uma guerra civil, na disputa pelo poder.
A independência de Moçambique
foi patrocinada pela Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique),
tendo como líder Samora Machel – que em 1960 iniciou um movimento de
guerrilha. Portugal reconheceu a independência em 1975. No ano de 1956,
Amílcar Cabral fundou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC). No ano de 1974 foireconhecida a independência da Guiné; em
1975 do Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe. Um importante fato que
contribuiu para o fim do império colonial português foi a Revolução dos Cravos, que ocorreu em 25 de abril de 1974 e que
marcou o fim do regime fascista (imposto por Oliveira Salazar e
continuado por Américo Tomás e seu primeiro-ministro Marcelo Caetano). O
novo governo de Portugal não ofereceu resistência para o reconhecimento
da independência das colônias.
As consequências da descolonização: o surgimento de novos países que, ao lado das nações latinoamericanas, formaram o bloco do Terceiro Mundo. Este bloco fica sob a
dependência dos países capitalistas desenvolvidos (Primeiro Mundo) ou de
países socialistas (Segundo Mundo). A dependência deste bloco será
responsável pela concentração de renda nos países ricos e pelo crescente
endividamento externo dos países subdesenvolvidos, apresentando sérios
problemas de saúde, educação, desnutrição, entre outros.
Vídeo interessante e explicativo sobre a origem de Mao.
Mao Tse Tung
foi um estadista chinês, nasceu na cidade de Hunan, em 1893, nasceu no
seio de uma família de trabalhadores rurais. Onde viveu sua infância a
educação escolar só era considerada útil na medida em que pudesse ser
aplicada a tarefas como levar registros e a outras próprias à produção
agrícola. Assim sendo, Mao Tse Tung abandonou os estudos ao treze anos para dedicar-se totalmente ao trabalho na granja da família.
Contudo, o jovem Mao deixou a casa paterna e entrou na escola de
magistério em Changshga, onde teve seus primeiros contatos com o
pensamento ocidental. Mais tarde, alistou-se no exército nacionalista,
onde serviu durante meio ano e, em seguida, voltou a Changsha e foi
nomeado diretor de uma escola primária. Tempos depois, trabalhou na
universidade de Pequim como bibliotecário auxiliar e leu, entre outros,
Bakunin e Kropoktin, além de ter tido contato com dois homens chave da
que haveria de ser a revolução socialista chinesa: Chen Dixiu e Li
Dazhao.
No dia 4 de maio de 1919, estourou em Pequim a revolta estudantil
contra o Japão, situação na qual Mao Tse tung tomou parte ativa. Em
1921, participou da criação do Partido Comunista e, dois anos mais
tarde, quando o PC formou uma aliança com o Partido Nacionalista, Mao
ficou responsável pela organização. De volta a sua cidade natal,
entendeu que o sofrimento dos camponeses era a força que deveria
promover a mudança social naquele país, idéia que expressou um de seus
textos chamado Pesquisa sobre o movimento campesino em Hunan.
Contudo, a aliança com os nacionalistas foi quebrada os comunistas e
suas instituições foram dizimados e a rebelião campesina foi reprimida.
Mao e um grande número de camponeses fugiram para a região montanhosa de
Jiangxi, local do qual dirigiu uma série de guerrilhas
contra Jiang Jieshi, chefe de seus antigos aliados. O exército
vermelho, nome dado às milícias do partido comunista, conseguiu ocupar
várias regiões do país.
Em 1930, a primeira esposa de Mao foi assassinada pelos
nacionalistas. Depois disto, Mao contraiu matrimônio com He Zizhen. No
ano seguinte, foi proclamada a nova República Soviética da China, da
qual Mao foi eleito presidente, e desafiou o comitê do seu partido a
abandonar a burocracia da política urbana e centralizar sua atenção nos
camponeses.
Mesmo perante as vitórias de Mao na primeira época da guerra civil,
em 1934, Jiang Jieshi, conseguiu cercar as tropas do exército vermelho,
fato que fez Mao empreender o que ficou conhecido como a Longa Marcha
desde Jiangxi até o noroeste da China. No entanto, o Japão tinha
invadido o norte do país, fato que motivou nova aliança entre comunistas
e nacionalistas para enfrentar o inimigo comum.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a guerra civil foi retomada, com a
vitória progressiva dos comunistas. No dia 1º de outubro de 1949, foi
proclamada oficialmente a República Oficial da China, com Mao Tse Tung
como presidente. No início, o modelo soviético foi seguido, mas com o
passar do tempo, foram sendo introduzidas importantes mudanças como, por
exemplo, dar mais importância à agricultura do que a indústria pesada.
A partir de 1959, Mao deixou o cargo de presidente da China, mas
manteve a presidência do partido. Desde este cargo promoveu uma campanha
de educação socialista, na qual destacou a participação popular massiva
como única forma de conseguir um verdadeiro socialismo. Durante este
período, conhecido como Revolução Cultural Proletária (visite link no fim dessa postagem), Mao conseguiu
desarticular e, logo em seguida, reorganizar o partido graças à
participação da juventude, através da Guarda Vermelha. Sua filosofia política como estadista ficou refletida em seu livro Os Pensamentos do Presidente Mao.
Para entender um pouco a história do negro no mundo, e entender porque a discriminação e o racismo se perpetuam até hoje, imagina ter de indenizar os descendentes deste povo que construiu todas as riquezas do mundo. HUUUMM, que treta!!! Vamos estudar então!!
UM VÍDEO QUE MOSTRA MAIS DETALHES SOBRE A PRODUÇÃO DO AÇÚCAR
A HISTÓRIA
O início da efetiva ocupação territorial da colônia, a partir de 1530,
fez com que Portugal estabelecesse sua primeira empresa colonial em
terras brasileiras. Em conformidade com sua ação exploratória, Portugal
viu na produção do açúcar uma grande possibilidade de ganho comercial. A
ausência de metais preciosos e o anterior desenvolvimento de técnicas
de plantio nas Ilhas do Atlântico ofereciam condições propícias para a
adoção dessa atividade.
Mesmo possuindo tantas vantagens, o governo português ainda contou com o
auxílio da burguesia holandesa. Enquanto Portugal explorava
economicamente as terras com a criação das plantações e engenhos, os
holandeses emprestavam dinheiro e realizavam a distribuição do açúcar no
mercado europeu. Tal acordo foi de grande importância para a Coroa
Portuguesa, tendo em vista que a mesma não contava com recursos
suficientes para investir na atividade.
Para extrair lucro máximo na atividade açucareira, Portugal favoreceu a criação de plantations destinadas ao cultivo de açúcar. Essas plantations
consistiam em grandes expansões de terras (latifúndios) controladas por
um único proprietário (senhor de engenho). Esse modelo de economia
agrícola, orientado pelo interesse metropolitano, acabou impedindo a
ascensão de outras atividades para fora dos interesses da economia
portuguesa.
Além de restringir a economia, a exploração do açúcar impediu a
formação de outras classes sociais intermediárias que não se vinculassem
à produção agrícola e ao senhor de engenho. Na base desta pirâmide
social estariam os escravos africanos trazidos das possessões coloniais
portuguesas na África. Além de oferecerem mão de obra a um baixíssimo
custo, o tráfico de escravos africanos constituía outra rentável
atividade mercantil à Coroa Portuguesa.
O engenho, centro da produção de açúcar, baseava-se em um modo de
organização específica. A sede administrativa do engenho fixava-se na
casa-grande, local onde o senhor de engenho, sua família e demais
agregados moravam. A senzala era local destinado ao precário abrigo da
mão de obra escrava.
As terras eram em grande parte utilizadas na
formação de plantations, tendo uma pequena parte destinada a uma restrita policultura de subsistência e à extração de madeiras.
Separada do espaço do cultivo da cana, existiam outras instalações que
davam conta do processamento da cana-de-açúcar colhida. Na moenda, na
casa das caldeiras e na casa de purgar ocorria o beneficiamento de toda a
produção recolhida. Esse era um processo inicial para o transporte do
açúcar que, ao chegar à Europa, ainda sofreria outros processos de
refinamento.
Dessa forma, notamos que a fazenda açucareira representava bem mais que
um mero sistema de exploração das terras coloniais. Nesse mesmo espaço
rural percebemos a instituição de toda uma sociedade formada por hábitos
e costumes próprios. O engenho propiciou um sistema de relações sociais
específico, conforme podemos atestar na obra clássica “Casa Grande
& Senzala” de Gilberto Freyre. Na qualidade de um espaço dotado de
relações específicas, o engenho e o açúcar trouxeram consigo muitos
aspectos culturais da sociedade brasileira.
Por Rainer Sousa (Mestre em História)
E aí, será que a mudança no processo de produção de açúcar mudou muito de 1530 pra 2013?
Para auxiliar o estudo do ciclo do açúcar no Brasil
Introdução
A
civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por
volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem
indo-europeia, como, por exemplo, aqueus,
jônios, eólios e dórios. As pólis
(cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram
por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram:
Esparta e Atenas.
Expansão
do povo grego (diáspora)
Por
volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações
de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como
consequência do grande crescimento populacional, dos
conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a
prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam
colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da
Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos
entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as
famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os
gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a
404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis
gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.
Economia
da Grécia Antiga
A
economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O
artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no
Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes
para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram
grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os
escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra
na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa,
organização social e deuses protetores.
Cultura
e religião
Foi
na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em
homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até
os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A
filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em
Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e
Sócrates são
os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas
as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores
apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história ,
artes plásticas e a arquitetura foram
muito importantes na cultura
grega.
A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca
humanista. Os deuses possuíam características humanas e de
deuses. Os heróis
gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com
mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo
do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena
(deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça
e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor,
do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses)
entre outros. A mitologia
grega também era muito importante na vida desta civilização, pois
através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos
importantes.
Os
gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo
de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando
sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que
poderiam acontecer no futuro.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e
acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões
políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a
democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de
debate político).
História
de Atena
Introdução
Por
volta dos anos 500 e 400 AC, esta cidade, fundada há mais de 3.000 anos, era a
mais próspera da Grécia Antiga e possuía um poderoso líder:
Péricles. Nesta
fase, a divisão hierárquica seguia a seguinte ordem: nobres, homens livres e
uma grande quantidade de escravos que realizavam trabalhos como mercadores,
carpinteiros, professores e marceneiros.
História
e características sociais, políticas e econômicas
Por
ser uma cidade bem sucedida e comercial, Atenas despertou a cobiça de muitas
cidades gregas. Esparta se uniu a outras cidades gregas para atacar Atenas. A
Guerra do Peloponeso (431 a 404 a.C.) durou 27 anos e Esparta venceu, tomando
a capital grega para si, que, a propósito, continuou riquíssima culturalmente.
Alguns
dos maiores nomes do mundo viveram nesta região repleta de escritores,
pensadores e escultores, entre eles estão: os autores de peças de teatro Ésquilo,
Sófocles, Eurípedes e Aristófanes e também os grandes filósofos Platão e
Sócrates.
Atenas
destacou-se muito pela preocupação com o desenvolvimento artístico e cultural
de seu povo, desenvolvendo uma civilização de forte brilho intelectual. Na
arquitetura, destacam-se os lindos templos erguidos em homenagens aos deuses,
principalmente a deusa Atena, protetora da cidade.
A
democracia
ateniense privilegiava apenas seus cidadãos (homens livres,
nascidos em Atenas e maiores de idade) com o direito de participar ativamente da
Assembleia e também de fazer a magistratura. No caso dos estrangeiros, estes,
além de não terem os mesmos direitos, eram obrigados a pagar impostos e
prestar serviços militares.
Hoje em dia,
Atenas tem mais de
dois milhões e meio de habitantes, e, embora tenha inúmeras construções
modernas, continua com suas ruínas que remetem aos memoráveis tempos antigos.
A cidade é um dos principais pontos turísticos da Europa.
História de Esparta
Introdução
Esparta foi uma das principais polis (cidades-estado) da
Grécia Antiga. Situava-se geograficamente na região sudeste da
Península do Peloponeso. Destacou-se no aspecto
militar, pois foi fundada pelos dórios.
A cidade de Esparta foi fundada no século IX a C pelo povo dório que
penetrou pela península em busca de terras férteis. Quatro aldeias da
região da Lacônia uniram-se para formar a cidade de Esparta. A cidade
cresceu nos séculos seguintes e o aumento populacional fez com que os
espartanos buscassem a ampliação de seu território através de guerras.
No final do século VIII aC, os espartanos conquistaram toda a planície
da Lacônia. Nos anos seguintes, Esparta organizou a formação da Liga do
Peloponeso, reunindo o poderio militar de várias polis da região, exceto
a rival Argos.
O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras
Médicas (contra os persas). Uniu-se a Atenas
e outras cidades para impedir a invasão do inimigo comum. O exército
espartano foi fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa
marítima) durante as batalhas. Após as Guerras
Médicas, a luta pela hegemonia no território grego colocou Atenas e
Esparta em posições contrárias. De 431 a 404, ocorreu a Guerra do
Peloponeso entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos espartanos.
Sociedade Espartana
Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em camadas
sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da
seguinte forma:
Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais
espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada social era
composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários
de terras. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.
Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da
cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém
tinham que combater no exército, quando convocados. Eram obrigados a
pagar impostos.
Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar
quase de graça nas terras dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos
e eram alvos de humilhações e massacres. Chegaram a organizar várias
revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema violência pelo
exército.
Educação Espartana
O princípio da educação espartana era formar bons soldados para
abastecer o exército da polis. Com sete anos de idade o menino
esparcíata era enviado pelos pais ao exército. Começava a vida de
preparação militar com muitos exercícios físicos e treinamento. Com 30
anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos. A menina
espartana também passava por treinamento militar e muita atividade
física para ficar saudável e gerar filhos fortes para o exército.
Política Espartana
Reis: a cidade era governada por dois reis que possuíam funções militares e religiosas. Tinham vários privilégios.
Assembleia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam na Apella (ao ar
livre) uma vez por mês para tomar decisões políticas como, por exemplo,
aprovação ou rejeição de leis.
Gerúsia: formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com mais de 60
anos) e os dois reis. Elaboram as leis da cidade que eram votadas pela
Assembleia.
Éforos: formado por cinco cidadãos, tinham diversos poderes
administrativos, militares, judiciais e políticos. Atuavam na política
como se fossem verdadeiros chefes de governo.
Religião Espartana
Assim como em outras cidades da Grécia Antiga, em Esparta a religião era politeísta (acreditavam em vários
deuses). Arqueólogos encontraram diversos templos nas ruínas de Esparta. Atena (deusa da sabedoria) era a mais cultuada na cidade.
A independência do Brasil foi proclamada no dia 7 de setembro, há
188 anos, às margens do Ipiranga, com um brado retumbante – certo ou
errado? Errado. Erradíssimo. Quem garante? Os jornais da época, claro.
Quando o Brasil separou-se de Portugal havia cinco jornais em circulação – o precursor da imprensa livre, o Correio Braziliense, o chapa-branca Gazeta do Rio de Janeiro, o Revérbero Fluminense, a Idade do Ouro do Brasil da Bahia e O Espelho. Nenhum deles fala no épico episódio protagonizado por D. Pedro nas redondezas de São Paulo às margens de um riacho.
Todos os cinco periódicos eram a favor da emancipação, estavam por
dentro do assunto, reproduziram os documentos e a azeda troca de cartas
entre o rei D. João VI e o seu filho príncipe-regente, em agosto. Mas em
matéria de datas os cinco estão mais preocupados com o 12 de outubro –
quando D. Pedro seria proclamado pelo povo e assim legitimado como
Imperador do Brasil.
O Sete de Setembro foi uma construção política posterior, bem
posterior, e não um fato político. Para usar o jargão moderno: o Sete de
Setembro foi um factóide, muito bem construído para facilitar a
repercussão externa – mas um factóide.
História e jornalismo
Então nossos professores de história estavam enganados ou nos
enganaram? Não propriamente. O que aconteceu foi uma desatenção da
historiografia brasileira pelo jornalismo brasileiro. E esta desatenção
foi em parte causada pelos preconceitos contra os principais jornalistas
da época, majoritariamente maçons.
Este desencontro entre o fato e a construção do fato torna-se ainda
mais significativo quando lembramos que há dois anos, em 2008, quando
deveríamos lembrar os 200 anos da criação da imprensa brasileira, nossa
mídia embargou a data e passou uma esponja no passado. Agora, quando
identificamos alguns desajustes entre os livros de história e as
coleções de periódicos, evidencia-se o crime que a nossa imprensa
cometeu contra a sua própria imagem.
O RESULTADO
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de
simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural
de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais
comprometidos com as causas dos excluídos.
O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:
Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo,
concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão
social;
Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de
forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação
ampla de todos os cidadãos.
O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia
da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para
as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é
um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e
popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e
entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos
esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias,
celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua,
caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária,
acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.
Bem-vindos à terceira fase da 5ª Olimpíada Nacional em História do Brasil!
Gostaria de parabenizar mais uma vez a equipe QUESTIONADORES DE FONTES pelo bom desempenho, apesar das adversidades da vida estudantil e do pouco acesso a fontes primárias.
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam
entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo
duramente para educar os meninos mais pobres que eu,
para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus
pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e
eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança
vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança
vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o
aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus
brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao
conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e
dos justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva
o lápis do coleguinha",
" Esse apontador não é seu, minha filhinha".
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido
que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca
tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica
ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao
culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do
meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear:
mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo
o mundo rouba" e eu vou dizer: Não importa, será esse
o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu
irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a
quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o
escambau.
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde
o primeiro homem que veio de Portugal".
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente
quiser, vai dá para mudar o final!