segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

9º A e B - A crise do capitalismo liberal - 1º Bimestre (2016)

Vídeo Clássico

Um gênio do cinema, criticou o capital e um ditador insano com suas obras de arte visual (filme mudo)


Introdução 


O período Entre Guerras é uma fase da História do século XX que vai do final da Primeira Guerra Mundial até o início da Segunda Guerra Mundial, ou seja, entre 1918 a 1939. Este período é marcado por vários acontecimentos mundiais de extrema importância para entendermos a História mundial dos anos seguintes.


Os fatos históricos mais importantes deste período:


Tratado de Versalhes (1919) – impôs várias sanções e restrições à Alemanha, tais como: perda de colônias na África, entrega da região da Alsácia Lorena à França, limitação do exército alemão, pagamento de indenização pelas perdas provocadas aos aliados.

Fascismo na Itália – os fascistas ganham força na Itália sob a liderança de Benito Mussolini. Em 1922 ocorre a Marcha sobre Roma e os fascistas assumem o poder na Itália.

Em 1929 é assinado o Tratado de Latrão na Itália. Neste documento o papa Pio XI reconhece a Itália como país e Mussolini concede ao Vaticano a soberania como Estado Independente.

Em 1929 ocorre a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e a crise econômica afeta a economia de vários países do mundo todo, inclusive a brasileira.

Nas eleições parlamentares alemãs de 1930, o Partido Nacional Socialista (nazista) torna-se o partido com maior representação no Parlamento Alemão. Em 1933, Adolf Hitler torna-se chanceler da Alemanha e começa a implantar o regime nazista na Alemanha e, futuramente nos países ocupados.

Em 1933, entra em vigor o “New Deal”, plano econômico criado pelo governo Roosevelt para tirar a economia norte americana da recessão.

Em 1936 tem início a Guerra Civil Espanhola. No ano seguinte, aviões alemães bombardeiam a cidade espanhola de Guernica. Era o apoio de Hitler aos franquistas contra os republicanos.

Em 1938, a Alemanha anexa a Áustria. No ano seguinte, a Polônia é invadida pela Alemanha. França e Inglaterra declaram guerra à Alemanha. Começa a Segunda Guerra Mundial.

EUA

O entre-guerras, período compreendido entre o término da Primeira Guerra Mundial (1918) e o início da Segunda Guerra Mundial, foi marcado por crises econômicas, políticas e sociais em vários países. Quando o primeiro conflito mundial terminou, os EUA era uma nação poderosa, a mais rica do mundo. Assim, em 1918, novamente a presença americana era flagrante. Empréstimos e mais empréstimos foram contratados pelos europeus visando à reconstrução dos países destruídos. Esses fatores condicionaram aos EUA uma prosperidade sem precedentes. Um período de grande abundância gerou uma idêntica euforia social. Os empresários americanos nadavam em capitais.

Exportava também o "modelo de homens de negócios", o Self-made-mam. Aquele empreendedor, que, saindo das camadas humildes da população, competentemente prosperou. Toda essa riqueza gerou, nos EUA, um novo ideal de vida ou um novo estilo de vida americano, o "american way of life". Estilo de vida baseado na febre de consumo de produtos industrializados. Mas essa abundância era ilusória, pelo menos para a maioria do povo norte-americano.

Uma prosperidade vulnerável... Para alimentar o sonho americano, milhares de pessoas especulavam na bolsa de valores, as empresas supervalorizavam os seus papéis. Na medida em que a Europa se recuperava dependia cada vez menos das importações americanas. Os capitalistas pagavam salários baixos e o número de miseráveis aumentava cada vez mais. No entanto, em 1929, conheceram uma profunda crise, com a queda da bolsa de valores de Nova York, que gerou, por sua vez, uma gravíssima crise interna, provocando alto índice de desemprego e acabando por afetar vários países.

A superprodução provocada pelo subconsumo, a queda geral dos preços e a especulação geraram uma crise sem precedentes: a queda da bolsa de valores. Em setembro de 1929, o valor das ações começou a oscilar; de repente subia, logo em seguida caía. No mês seguinte, só houve queda, e os investidores queriam livrar-se das ações vendendo-as rapidamente. No dia 24 de outubro, conhecido como a “quinta-feira negra”, houve pânico na Bolsa. Cerca de 13 milhões de ações foram negociadas a qualquer preço, em um único pregão. De uma hora para outra, milhares de investidores viram-se na miséria.

A crise desenvolveu-se numa reação em cadeia. O crash financeiro acentuou a crise industrial, desaparecendo qualquer possibilidade de recuperação. Foi necessário reduzir a produção e abaixamento de salários dos que continuavam trabalhando. Por volta de 1933, mais de 14 milhões de norte-americanos estavam desempregados.
O maior período de crise econômica mundial ocorreu entre os anos de 1929 e 1933. Atingiu, em primeiro lugar, a economia norte-americana, espalhando-se em seguida para a Europa e os países da África , Ásia e América Latina.

Mas o que caracteriza uma crise econômica? 
Quais as conseqüências da crise de 29? 
E quais as causas?

Uma crise econômica é, basicamente, um desequilíbrio entre produção e consumo, quase sempre localizado em setores isolados da economia. Esses desequilíbrios sempre ocorreram, mesmo antes do capitalismo , quando acontecia, por exemplo, a escassez súbita de um bem, provocada, quase sempre, por fatores naturais (secas, inundações, epidemias, etc.) ou acontecimentos sociais (guerras, revoluções , etc.).

Na história do capitalismo, as crises econômicas se caracterizam, inicialmente, pelo excesso de produção em relação à demanda (há mais produtos do que consumidores dispostos a adquiri-los). Esse excesso de produção quase sempre ocorre, primeiro, no setor de bens de capital (bens que servem para a produção de outros bens, especialmente de consumo, como, por exemplo, máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais, etc.), para depois migrar ao setor de bens de consumo (por exemplo, automóveis, eletrodomésticos, etc.). Em conseqüência, há uma queda brusca na produção, falência de empresas, desemprego em massa – e a conseqüente redução de salários, preços e lucros. 

Processo cíclico

Essas crises fazem parte do processo cíclico que o desenvolvimento econômico segue – um processo cíclico dividido em várias fases.

Imaginando que o processo de desenvolvimento tem uma linha de equilíbrio, a economia oscila, permanentemente, de um ponto abaixo dessa linha para um ponto acima. 

A economia não é, portanto, uma força estática, mas, sim, um conjunto de forças em movimento, produzindo riqueza e migrando de uma fase de recuperação para outra, de expansão, quando ocorre aumento dos investimentos, há maior número de empregos e a soma dos salários aumenta, provocando o crescimento do consumo. Surge, então, uma fase de prosperidade, o que muitos chamam de boom, uma expansão rápida e abrangente da atividade econômica.

A partir desse ponto, contudo, ocorre um aumento crescente dos preços, o mercado de capitais (constituído pelas bolsas de valores e instituições financeiras – como bancos e companhias de seguros -, responsáveis pela negociação de papéis como ações e títulos diversos) se desorganiza por algum motivo, e a economia entra numa fase de contração, com as taxas de crescimento decrescendo. 

A atividade econômica segue, então, para um ponto abaixo da linha de equilíbrio, o desemprego retorna, a capacidade produtiva cai e os investimentos se restringem. 

São, portanto, flutuações periódicas e alternadas de expansão e contração da atividade econômica (em um país ou conjunto de países), e podem ocorrer com diferentes intensidades. Podem ser curtas e de rápida recuperação – ou podem se estender por anos, gerando graves problemas sociais.

Crises fazem parte da economia. Sejam pequenos solavancos ou grandes terremotos, suas causas dividem os estudiosos – e suas conseqüências podem ser muito diferentes, pois dependem de como os governos e o próprio mercado reagem aos fatos.

Especulação, desconfiança e pânico

A crise de 1929 teve início no sistema financeiro (o segmento do sistema econômico formado pelo conjunto de instituições públicas e privadas especializadas em viabilizar a compra e venda de ações e títulos diversos), na chamada Quinta-Feira Negra, em 24 de outubro de 1929, que a história registra como um dia de pânico na Bolsa de Nova York.

Era um momento de euforia, de intensa especulação na Bolsa. Quando dizemos “especulação” nos referimos às operações financeiras que visam obter lucros com a compra e venda de papéis cujo valor oscila conforme o desempenho do mercado. Os valores desses papéis estavam em um nível elevadíssimo, despropositado, fora da realidade. 

De repente, naquela quinta-feira, 70 milhões de títulos foram jogados no mercado, mas não encontraram quem os comprasse. Sem demanda pelos papéis, os preços das ações e dos títulos em negociação despencaram, gerando uma inacreditável onda de desconfiança, completamente irracional, e produzindo uma reação em cadeia sem precedentes.

A desconfiança com os acontecimentos da Bolsa espalhou-se para outros ramos da atividade econômica, atingindo a produção. Os bancos congelaram os empréstimos, as fábricas começaram a parar por falta de crédito, a renda nacional passou a cair, a demanda se retraiu ainda mais, as empresas se viram com estoques enormes, os preços dos produtos caíram vertiginosamente e os lucros despencaram. 

A economia começou a ficar paralisada e, como uma bola de neve, as falências se sucederam e milhões de trabalhadores perderam os empregos.

Quando a crise atingiu proporções internacionais, o comércio mundial ficou reduzido a um terço do que era antes de 1929. No Brasil , o principal efeito da crise manifestou-se na queda vertical dos preços de café, levando o governo federal a comprar grande parte das safras e destruir 80 milhões de sacas do produto, para diminuir os estoques e tentar aumentar o preço.

Tentando proteger suas próprias economias, os países aumentaram as taxas alfandegárias, o que reduziu ainda mais o comércio internacional. E, em todas as economias, coube ao Estado instituir mecanismos para controlar a crise e reativar a produção. 

A crise atingiu outros países

A crise de 1929 acabou afetando vários países do mundo. Na Europa, muitas nações dependiam do crédito norte-americano e, quando este foi suspenso, sofreram forte abalo. Houve fechamento de bancos, falências, desvalorização da moeda e desemprego. No início da década de 30, o número de pessoas desempregadas no mundo estava em torno de 40 milhões. Os países desesperados para se safarem, tomaram medidas várias. Alguns como Alemanha e Itália tiveram que adotar regimes autoritários para conseguirem implementar medidas impopulares. A confusão provocada pela crise criou, na Europa, o clima responsável pela eclosão da Segunda Guerra Mundial. O Brasil também foi afetado pela crise de 1929. O café, principal produto de exportação, tinha nos Estados Unidos o seu maior comprador. Com a crise, os norte-americanos reduziram as compras e os estoques de café aumentaram, provocando a queda do preço e transformações políticas, sociais e econômicas no Brasil.





NEW DEAL: a reação norte-americana

Em 1932, 0 povo norte-americano elegeu Franklin Delano Roosevelt para presidente dos Estados Unidos. Roosevelt propôs uma novidade: o abandono do velho liberalismo econômico. Para salvar o capitalismo em crise, era preciso botar o Estado intervindo fortemente na economia. Foi isso que Roosevelt fez. Seu plano econômico chamava-se New Deal (Novo Acordo ou Novo Tratamento)  surgiu com base no pensamento do economista John Maynard Keynes , segundo o qual, em determinados períodos, o Estado deve intervir na economia, regulando-a, e acabou sendo imitado por quase todos os países do mundo. 

Nos Estados Unidos , contudo, o presidente Herbert Hoover manteve-se inflexível, preferindo deixar que o próprio mercado se regulasse, auto-saneando seu desequilíbrio, uma tese defendida pelos liberais radicais, mas que provocou uma crise social sem precedentes. Só em 1933, com a eleição de Franklin Delano Roosevelt , é que se aplicou de forma contundente a intervenção do Estado na economia, por meio de um programa chamado New Deal.

Foi o que Roosevelt fez, intervindo em todo o sistema produtivo. Primeiro, criou um audacioso plano de obras públicas, com o objetivo de garantir empregos à população. Depois, controlou o sistema financeiro e desvalorizou o dólar, para favorecer as exportações. Também criou a Previdência Social, a fim de proteger os trabalhadores, e a Administração de Recuperação Nacional, com o objetivo de induzir os empresários a estabelecer entre si acordos sobre preços, salários e programas de produção, eliminando a livre concorrência.

O controle estatal também se estendeu aos investimentos, pois os lucros das aplicações em ações, títulos ou fundos começaram a ser taxados. As horas de trabalho foram diminuídas e os salários tiveram de permanecer no mesmo patamar. Foi criado um salário mínimo nacional. Ao mesmo tempo, o governo assumiu as dívidas dos pequenos proprietários e ofereceu facilidades de crédito e prêmios para fazendeiros que alcançassem as metas de produção estabelecidas pelo Estado.

Ainda que tenha sofrido severas críticas, o plano de Roosevelt fortaleceu e consolidou o sistema capitalista nos EUA. Nos anos de sua aplicação, o grande capital passou por um intenso processo de desenvolvimento e concentração, enquanto pequenas empresas eram eliminadas ou absorvidas.
Em primeiro lugar, o governo tentou planejar um pouco a economia. Ou seja, em vez de deixar o mercado aquele caos absoluto, o Estado passou a vigiar de perto, disciplinar os empresários, corrigindo os investimentos arriscados, fiscalizando as loucuras especulativas nas bolsas de valores.

Outra medida fundamental foi a criação de um vasto programa de obras públicas. O governo norte-americano criou empresas estatais e também contratou empresas privadas para fazerem estradas, praças, barragens, canais de irrigação, escolas públicas, etc. Ao fazer a obra pública o governo também oportunizou emprego para milhões de trabalhadores.


Al Capone

Alphonse Gabriel Capone também conhecido como “Scarface” (cara cortada) foi um gangster e contrabandista estadunidense (seus pais eram italianos), e ficou famoso mundialmente como Al Capone. Capone nasceu em Nova York, no dia 17 de janeiro de 1899, e foi criado no Brooklyn, onde estudou até os nove anos. Abandonou os estudos para integrar as quadrilhas da cidade. Ingressou rapidamente na Five Points Gang, liderada por Johnny Torrio, gangster que ,em 1909, foi para Chicago para trabalhar sob as ordens de Big Jim Colosimo.

Johnny Torrio começou a liderar a quadrilha depois de ordenar o assassinato de seu chefe, não se sabe ao certo se eliminado por Capone ou Frankie Yale. De qualquer forma, Torrio confiou a Capone, durante a década de 1920, a organização da direção do bando, dedicado a exploração da prostituição, do jogo ilegal e do tráfico de álcool. 

Lei Seca

Assista e entenda
Ou AQUI!

Preste atenção!!


O New Deal criou leis sociais que protegiam os trabalhadores e os desempregados. No começo esse ponto foi rejeitado pelos empresários. Sem entender direito, eles chegaram ao absurdo de acusar Roosevelt de comunista. Na verdade, era um homem que via longe. Percebeu que para salvar o capitalismo da crise era necessário assegurar um mínimo de consumo por parte dos trabalhadores. O sistema não poderia continuar funcionando se os operários não pudessem colher alguns benefícios do crescimento econômico.

Outras medidas pareceram irracionais. Por exemplo, o governo comprava estoques de cereais e mandava queimar. Ou então pagava aos agricultores para que não produzissem. Que loucura! Milhões de pessoas passando fome e o governo destruindo comida! Bem, não era tão irracional assim. O New Deal apenas seguia a lógica capitalista, ou seja, era preciso acabar com a superprodução de qualquer jeito.

O New Deal deu certo? Nos primeiros anos, só um pouco. Depois a coisa foi melhorando com menor intensidade. No final, a economia dos EUA só voltou a se recuperar mesmo a partir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Se você parar para pensar, pode concluir uma coisa tenebrosa: foi a guerra que resolveu de vez o problema da crise capitalista de 29?
Foi, a guerra fez os governos encomendarem quantidades gigantescas de aço, máquinas, peças, mobilizando toda a indústria. Além disso, a guerra resolveu o problema do desemprego de modo arrepiante: milhões de desempregados morreram nos campos de batalha.
Que coisa, não? 
Será que no mundo atual ainda corremos o risco de outra guerra mundial para salvar a economia capitalista da crise?
Acompanhe os noticiários e blogs sujos da internet. KKKK!!


Mercado insaciável


Os estudiosos divergem em relação às causas do crash (colapso súbito e total) da Bolsa em 1929 e à crise que o sucedeu. Para alguns, a economia estava superaquecida, pois os empréstimos haviam saltado de 2 bilhões de dólares (em 1926) para quase 7 bilhões em outubro de 1929. Outros apontam para a alta dependência do consumo na economia norte-americana. E há também os que chamam a atenção para o fato de que a crise da economia teria começado bem antes do crash do mercado de ações, pois a produção da indústria já se encontrava em declínio (a produção de automóveis, por exemplo, declinara de 600 mil unidades em março de 1929 para 300 mil em outubro). 

Se não há um consenso sobre as causas, é certo que o mercado de ações se comportava de maneira esquizofrênica, alucinada e insaciável, sem atentar para a economia real. É como se os preços das ações estivessem muito acima do efetivo valor das empresas. O dinheiro, então, era desviado da produção para reforçar ainda mais os negócios com títulos ou ações, ou seja, para reforçar a especulação. 

De qualquer forma, o período de 1929 a 1933 deixa uma lição: os mercados vivem crises periódicas – e se não ocorrem respostas rápidas para os problemas, essas crises tendem a se alastrar, afetando vários setores da economia e podendo alcançar um poder de destruição em massa. 

Mas esses momentos de colapso, cuja vocação é se repetir de tempos em tempos, nos fazem lembrar do alerta de Adam Smith : “Examine os registros históricos, reúna o que aconteceu dentro do âmbito de sua própria experiência, considere com atenção qual tem sido a conduta de quase todos os grandes desafortunados, seja na vida privada ou na pública, sobre os quais você pode ter lido, ou dos quais pode ter ouvido falar ou ter se lembrado; e descobrirá que os infortúnios, em sua grande maioria, surgiram do fato de eles não saberem quando estavam bem, quando era melhor sentarem-se tranquilos e ficar contentes”

Para quem tem curiosidade de descobrir algo que é tão escandaloso, que acaba ficando secreto!

História Federal Reserve

Há uns anos atrás li um excelente livro de William Greider, publicado em 1987, acerca do funcionamento do Sistema da Reserva Federal dos EUA. É minucioso e explícito e proporciona uma leitura agradável e informativa, à excepção da solução que apresenta para o terrível problema que expõe... é demasiado tímida. Este artigo visa propor uma solução bem diferente. Greider chamou ao seu livro “Segredos do Templo”, com o subtítulo “A Forma Como a Reserva Federal Governa o País”. Um subtítulo mais apropriado teria sido a forma como o Fed (e outros bancos chave centrais) governa o mundo. Este artigo tentará sintetizar o que é que o banco faz, como é que ele o faz, em benefício de quem e às custas de quem. Os que não estiverem a par destes assuntos, ficarão chocados com algumas das informações e comentários que se seguem.

Texto completo AQUI e o crítico AQUI.


MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A CRISE

Crise do capitalismo

Papel moeda

Lastro e outros termos

O padrão ouro e suas consequências no Brasil

Filmes indicados:

Documentário

Documentário 2 (em portugues de Portugal)

Livros indicados:

A Crise de 1929 - Col. L&pm Pocket Encyplopaedia
Autor: GAZIER , BERNARD
Editora: L&PM

1929 - A Grande Crise
Autor: Galbraith, Jonh Kenneth
Editora: Larousse Brasil

O Crash de 1929 - As Lições que Ficaram da Grande Depressão
Autor: Parker, Selwyn
Editora: Globo Editora

1929 - A Crise que Mudou o Mundo
Autor: Brener, Jayme
Editora: Ática

Economia Internacional Contemporânea - Da Depressão de 1929 ao Colapso Financeiro de 2008
Autor: Souza, Nilson Araujo
Editora: ATLAS

24 de Outubro de 1929 a Quebra da Bolsa de Nova York e a Grande Depressão
Autor: Pereira, Wagner Pinheiro
Editora: Nacional

RESUMASSO!!!

- saldo (para a Europa) da Primeira Guerra Mundial: prejuízos, destruição, desemprego, crise.
- saldo para os EUA: crescimento econômico, “American Way of Life”
- O Crack da Bolsa de Valores de New York (1929): crise de 1929 afeta o mundo
- Plano New Deal (Roosevelt) – fim da crise: investimento em obras públicas, empregos, controle da produção .

Próxima assunto (conexões)

Surgimento do Fascismo e do Nazismo:
- Nazismo (Alemanha): líder Adolf Hitler
- Fascismo (Itália): líder Mussolini

Princípios:
-Totalitarismo;
- Nacionalismo;
- Militarismo;
- Culto à força física;
- Propaganda.

Fascismo na Itália:
-Itália: não recebeu territórios após a Primeira Guerra Mundial;
-crise: camponeses e operários;
-Mussolini (Duce = líder em italiano): prendeu e matou opositores, censura a imprensa e tirou a Itália da crise.

Nazismo na Alemanha:
- crise moral e econômica no pós Primeira Guerra Mundial;
- 1934: Hitler chega ao poder com a ideia de construir um império;
- propaganda nazista, controle da população, perseguição aos judeus, ciganos, opositores.


TREINANDO!!!!!

Lista 

  1. AQUI
  2. AQUI;
  3. AQUI;
  4. AQUI.

01) O período entre as duas guerras mundiais (1919 - 1939) foi marcado por:
a) crise do capitalismo, do liberalismo e da democracia e polarização ideológica entre fascismo e comunismo;
b) sucesso do capitalismo, do liberalismo e da democracia e coexistência fraterna entre fascismo e comunismo;
c) estagnação das economias socialistas e capitalistas e aliança entre os EUA e a URSS para deter o avanço fascista da Europa;
d) prosperidade das economias capitalistas e socialistas e aparecimento da Guerra fria entre os EUA e a URSS;
e) coexistência pacífica entre os blocos americano e soviético e surgimento do capitalismo monopolista.

02) O nazismo e o fascismo surgiram:
a) do desenvolvimento de partidos nacionalistas, com pregações em favor de um Executivo forte, totalitário, com o objetivo de solucionar crises generalizadas diante da desorganização surgida após a Primeira Guerra;
b) da esperança de conseguir estabilidade com a união das "doutrinas liberais" de tendências individualistas;
c) com a instituição do parlamentarismo na Itália e na Alemanha, agregando partidos populares;
d) com o enfraquecimento da alta burguesia e o apoio do governo às camadas lideradas pelos sindicatos socialistas;
e) do coletivismo pregado pelos marxistas.

03) Em seu famoso painel Guernica, Picasso registrou a trágica destruição dessa cidade basca por:
a) ataques de tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial;
b) republicanos espanhóis apoiados pela União Soviética durante a Guerra Civil;
c) forças do Exército Francês durante a Primeira Guerra Mundial;
d) tropas do governo espanhol para sufocar a revolta dos separatistas bascos;
e) bombardeio da aviação alemã em apoio ao general Franco contra os republicanos.

04) "Mas um socialismo liberado do elemento democrático e cosmopolita cai como uma luva para o nacionalismo." Esta frase de Charles Maurras, dirigente da Action Française, permite aproximar pensamento da ideologia:
a) fascista
b) liberal
c) socialista
d) comunista
e) democrática

05) A Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939), em que mais de 1 milhão de pessoas perdeu a vida, terminou com a derrota dos republicanos e com a subida ao poder do general Francisco Franco. O Estado Espanhol, após a vitória de Franco, caracterizou-se como:
a) democrático com tendências capitalistas;
b) democrático com tendências socialistas;
c) populista de esquerda;
d) totalitário de direita;
e) totalitário de esquerda.

06) Entre as duas Guerras Mundiais (1919 - 1939), ocorreram alguns fatos históricos relevantes. Merecem destaque a:
a) ascensão da República de Weimar, a eclosão da Guerra da Coréia e a proclamação da república do Egito;
b) quebra da Bolsa de Nova Yorque, a proclamação da República Popular da China e a criação do estado de Israel;
c) deflagração da guerra entre Grécia e Turquia, a eleição de presidentes socialistas na França e em Portugal e a constituição do Pacto de Varsóvia;
d) ascensão do nazismo na Alemanha, o início da Nova Política Econômica na Rússia e a deflagração da Guerra Civil na Espanha;
e) ascensão do fascismo italiano, a criação do Mercado Comum Europeu e a invasão do Afeganistão pela União Soviética.

07) A ascensão de Hitler ao poder, no início dos anos trinta, ocorreu:
a) pelas mãos do Exército Alemão, que quis desforrar-se das humilhações impostas pelo Tratado de Versalhes;
b) através de uma ação golpista, cuja ponta de lança foram as forças paramilitares do Partido Nazista;
c) em conseqüência de uma aliança entre os nazistas e os comunistas;
d) a partir de sua convocação pelo presidente Hindenburg para chefiar uma coalizão governamental;
e) através de uma mobilização semelhante à que ocorreu na Itália, com a marcha de Mussolini sobre Roma.

08) 1. "Ao contrário das velhas organizações que vivem fora do Estado, os nossos sindicatos fazem parte do Estado." (Mussolini)
2. "Defender os produtores significa combater os parasitas. Os parasitas do sangue, em primeiro lugar os socialistas, e os parasitas do trabalho, que podem ser burgueses ou socialistas." (Mussolini)
3. "Mesmo neste momento, tenho a sublime esperança de que um dia chegará a hora em que essas tropas desordenadas se transformarão em batalhões, os batalhões em regimentos e os regimentos em divisões." (Hitler)
4. "Aqueles que governam devem saber que têm o direito de governar porque pertencem a uma raça superior." (Hitler)
Nas citações acima, encontramos algumas das principais características do nazismo e do fascismo. Identifique-as, ordenadamente, nas alternativas abaixo:
a) Expansionismo, nacionalismo, romantismo, idealismo.
b) Corporativismo, anticomunismo, militarismo, racismo.
c) Totalitarismo, socialismo, esquadrismo, anti-semitismo.
d) Liberalismo, comunismo, antimilitarismo, corporativismo.
e) Pacifismo, não-intervencionsimo, industrialismo, anti-semitismo.

09) Por mais de um século, a Espanha estivera dividida entre grupos hostis de reacionários, monarquistas e religiosos de um lado, e liberais burgueses, anticlericais e socialistas do outro. Em 1931, uma revolução instalou a República e foram promulgadas severas leis contra o Exército, os latifundiários e a Igreja. Em julho de 1936, no entanto, irrompeu a contra-revolução, levando a uma guerra civil que se prolongou por cerca de três anos e que teve como principal conseqüência:
a) a vitória das forças democráticas e da monarquia parlamentar sob o comando do rei Juan Carlos;
b) a ascensão do socialismo, que vigorou até meados da década de 70;
c) a implantação do franquismo, com o apoio da Itália e da Alemanha;
d) o triunfo das forças populares, que levou à união nacional e pôs fim às rivalidades entre os habitantes do país;
e) o enfraquecimento da Espanha e sua submissão à França e Inglaterra.

10) "Quando a crise estourou, o governo do presidente Hoover, do Partido Republicano, adotou uma atitude passiva, de acordo com o sistema liberal dominante nos Estados Unidos. Mas os anos passaram e a crise permaneceu. Viu-se então que os empresários americanos e o governo republicano que os representava não seriam capazes de solucioná-la. Nas eleições presidenciais, os republicanos apresentaram a candidatura de Herbert Hoover à reeleição, mas ele foi derrotado pelo candidato dos democratas."
O candidato vencedor foi:
a) John Kennedy
b) George Washington
c) Woodrow Wilson
d) Fraklin Roosevelt
e) Harry Truman

11) No período entre-guerras (1919-1939), as dificuldades econômicas e sociais geradas pela crise do capitalismo, somadas às conseqüências da Revolução Russa de 1917, constituíram o quadro em que se revelaremos descontentamentos com a situação vigente. Nessa época o capitalismo foi questionado, variando, contudo, as interpretações quanto às soluções a serem adotadas; a fascista e a socialista. Porém, ambas tinham em comum a oposição:
a) Ao Estado liberal;
b) Ao Nacionalismo;
c) À classe operária;
d) À social-democracia;
e) Ao Estado Intervencionista.

12) A crise econômica iniciada em 1929, nos Estados Unidos, e que se propagou por vários outros países, desarticulando a economia internacional no seu conjunto, representou a negação dos princípios liberais que se encontravam fortemente enraizados na sociedade norte-americana. Sobre a depressão econômica dos anos trinta, é correto afirmar, EXCETO:
a) O forte processo de concentração empresarial determina o controle do mercado por grandes corporações, o que representa importante fator de desarticulação da economia.
b) Reduz drasticamente o volume do comércio externo, provocando a queda da produção mundial e desorganização do mercado internacional.
c) Há manifestação de uma desenfreada ciranda especulativa, superaquecendo as Bolsas de Valores e desviando o capital de seu circuito natural de reprodução.
d) Apresenta um caráter praticamente universal, atingindo diretamente ou não vários países e atuando sobre os mais diversos setores da economia.
e) Trata-se de uma crise causada pela escassez generalizada de mercadorias, manifestando-se através da elevação acentuada dos preços, gerando um violento surto inflacionário.

13) A solução americana para a crise de 1929 caracteriza-se como:
a) O processo de busca de alternativas socialistas para a crise do capitalismo com a mudança de regime político.
b) O resultado das pressões comunistas sobre o governo americano, que acaba assumindo, como política, a eliminação dos interesse privados na economia.
c) O resultado da insatisfação da sociedade americana com relação aos princípios liberais assumidos pelos partidos de esquerda que se vinculavam ao governo.
d) A introdução, na cultura americana, de valores europeus através da incorporação de tecnologia à economia americana e de alternativas de seguridade total.
e) Uma saída nacional que acentua o papel dirigente do Estado em determinados setores econômicos, conhecida como “New Deal”.


Gabarito:

1) A
2) A
3) E
4) A
5) D
6) D
7) D
8) B
9) C
10) D
11) A
12) E
13) E


ESTUDEM!!!