terça-feira, 24 de outubro de 2017

TRABALHO DE HISTÓRIA 4º SEMESTRE 2017

       
TRABALHO DE HISTÓRIA 4º SEMESTRE 2017

INTRODUÇÃO

Em 2017 comemora-se os 100 da Revolução Russa (1917), rememoremos Petrogrado que em 1917 estava em ebulição. A cidade russa, hoje conhecida como São Petersburgo, era palco de protestos e greves havia cinco dias. Em 8 de março, as manifestações se juntaram a de trabalhadoras que saíram às ruas para lembrar o Dia Internacional da Mulher e convocaram mais 50 mil pessoas a deixarem as fábricas para aumentar a massa de descontentes com o governo. O resultado disso foi uma série de eventos que resultou na queda do czar Nicolau II, na ascensão ao poder de Lênin e na transformação da Rússia de monarquia absolutista em república socialista.

OBJETIVOS

Através dessa pesquisa, x alunx irá aprender a valorizar a história e o patrimônio cultural da Revolução Russa, que deixou marcas resistentes em vários países, mesmos os quais, jamais optaram pelo socialismo como forma de governo, lembrando que houve reflexos posteriores como a Guerra Fria (EUA X URSS).

INVESTIGAÇÃO:

1.  História da Revolução Russa, um pequeno apanhado do evento, fatores que antecederam a ação e reflexos posteriores a ação;
2.       Pequena biografia dos principais personagens da Revolução, Lenin, Trotsky e Stalin;
3.       Curiosidades sobre a Revolução Russa;
4.       Descrever como foi a saída da Rússia da 1ª Guerra Mundial;
5.   Buscar algum exemplo no Brasil de sovietes, buscar a referência na página 42 da apostila (conectando);
6.  CONCLUSÃO: faça uma reflexão sobre qual foram as contribuições positivas e negativas (se houveram) da Revolução Russa de 1917, busque subsídios nos artigos e materiais jornalísticos que discutem os 100 anos do evento.


ENTREGA IMPRETERIVELMENTE EM 17/11/2017 - ATENÇÃO!! A NÃO ENTREGA DO TRABALHO INSIDIRÁ NA RECUPERAÇÃO AUTOMÁTICA DX ALUNX!!


BOA PESQUISA!!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

GABARITO LISTA AVALIAÇÃO MENSAL 4° BIMESTRE



GABARITO

1 - D
2 - D
3 - B
4 - A
5 - C
6 - D
7 - C
8 - E
9 - B
10 - A
11 - B
12 - A
13 - A
14 - A
15 - E
16 - E
17 - C
18 - D
19 - B
20 – D
21 - C
22 - B
23 - D
24 - D
25 - B
26 -  E
27 -  C
28 -  C
29 - B
30 – D
31 – E
32 – B
33 – B
34 – D
35 - B

BONS ESTUDOS!!!

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA

INTRODUÇÃO

Contar histórias, em todas as culturas, sempre foi um modo de expressar valores e incentivar virtudes. Nada como as histórias de tradição oral para revelar o modo de sentir e de viver de um povo. As quatro histórias recontadas na obra “Histórias Africanas” de Ana Maria Machado, cada história faz referência ao papel dos GRIOTS, respeitados pelas sociedades africanas, os griots mantêm vivos os costumes de uma época onde as memórias auditivas e visual eram os únicos recursos de que dispunham para a transmissão do conhecimento. Apesar dos avanços da escrita e da tecnologia, o papel deles não ficou obsoleto, permanece vivo. O exemplo dado pela sociedade africana antes das intervenções europeias que destruíram boa parte da cultura pacífica do continente africano, mas os gritos resistiram onde puderam, o que demonstra que resistência é um sinônimo de virtude africana. Desse modo, devemos nos atentar para os ensinamentos de respeito e tolerância afim de construirmos um Brasil mais tolerante e diverso.

OBJETIVOS

Através desse projeto/pesquisa, o aluno irá aprender a valorizar a história africana e o patrimônio cultural das diversas regionalidades e etnias da África que compõem nosso país e nos beneficia com conhecimentos diversos em nosso cotidiano, porém poucos conhecidos e valorizados.

Metas:
  • ·       Desenvolver a competência de leitura, pesquisa, escrita, criação e atuação;
  • ·      Fazer um resgate histórico de um costume que propicia maior interações pessoais e valorização e respeito aos mais velhos;
  • ·       Sensibilizar os alunos e a comunidade escolar através de discussões, observações, pesquisas e vivências sobre a importância de se observar pequenos gestos, como o de contar uma história para o respeito mútuo;
  • ·       Levar o protagonismo do/da aluno/aluna à um outro nível de participação escolar com a criatividade de uma interpretação teatral;



CRONOGRAMA:

  • 1.    Encontro para apresentação da proposta de trabalho (26/10);
  • 2.    Encontro para apresentação dos roteiros criados a partir do livro (01/11);
  • 3.    Primeiros ensaios e ajustes para as apresentações dos contos (09/11);
  • 4.    Segundo ensaio e ajustes para as apresentações dos contos (16/11);
  • 5.    Finalização de ensaios e ajustes para as apresentações dos contos (23/11).
  • 6.  Apresentação dos contos para xs alunxs do colégio (24/11).


AOS ALUNXS QUE POR RAZÕES PESSOAIS NÃO PUDEREM PARTICIPAR DO PROJETO PESSOALMENTE.

  • Elabora um cartaz para que se compare leis abolicionistas (antes da lei Áurea) versus Lei da abolição de 13 de Maio de 1888;
  • Escrever a mão ou impresso uma lei abolicionista comparando lei que Maria Izabel assinou;
  • Ilustre com desenhos originais livre que abordem a temática escravidão no Brasil e leis abolicionistas.
  • Lei abolicionista na INTEGRA, pesquisar no site do câmara federal e palácio do planalto.
  • Coloque uma ao lado da outra para se ter a dimensão exata das diferenças entre uma e outra.
  • ENTREGA EM 16/11 (impreterivelmente).


domingo, 8 de outubro de 2017

Correção Capítulo 11 e 12

CAPÍTULO 11

AQUECENDO

1 - Os poderes são divididos em: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador. O imperador exerce os poderes executivo e moderador.

2 - O Poder Moderador permitia ao Imperador dissolver a Assembleia, criar leis e controlar os demais poderes.

3 - Apesar dos ideais liberais, como governo constitucional e divisão dos poderes, a Constituição do Império tinha, na verdade, um caráter autoritário e absolutista devido à concentração de poderes nas mãos do imperador, possibilitada pelo Poder Moderador: 
- Art. 101. O Imperador exerce o poder moderador: Exemplos nos artigos, 1, 2, 6, 7, e 9.


CONECTANDO

Em seu poema, a Pátria aparece ainda jovem e mostrando as marcas da submissão a Portugal. Entretanto, o seu futuro será glorioso, por causa do seu povo. Podemos observar que a questão dos destinos da nova pátria é uma preocupação para o autor, considerado como fundador da literatura nacional brasileira.

ATIVIDADES

1 - B

2 - E

3 - As elites desejam manter a escravidão porque a economia brasileira estava completamente alicerçada no sistema escravista. Os ideais iluministas foram utilizados pelas elites brasileiras apenas como justificativa para o processo de independência, mas não havia interesse por parte delas em criar um Estado liberal ou democrático. Pelo contrário, desejavam manter a mesma estrutura socioeconômica do período colonial e, assim, seus privilégios.

4 - Com privilégios dados aos produtos ingleses no Brasil, a indústria nacional não foi capaz de competir comercialmente com as empresas britânicas, cujos preços eram mais baixos que os dos produtos brasileiros.

5 - Apesar dos avanços políticos, tecnológicos, sociais e econômicos, grande parte do povo brasileiro ainda se vê marginalizada e impedida de participar das benesses que esses avanços acarretaram..

6 - 


7 - O imperador era um símbolo respeitado por todos os brasileiros e conferia legitimidade à integridade territorial do Brasil, impedindo que as várias províncias se separassem do país.


CAPÍTULO 12

AQUECENDO

1 - O texto expõe as razões das elites brasileiras para a manutenção da escravidão no Brasil..

2 - O ministro João Alfredo defende a extinção gradual da escravidão temendo um colapso na economia do país, comparando a situação brasileira com o ocorrido na Guerra da Secessão norte-americana.

3 - Os grandes fazendeiros dependiam do trabalho escravo e eram os maiores interessados na manutenção da escravidão no Brasil.

4 - O processo de abolição no Brasil foi muito conturbado, pois como o país estava dividido entre liberais (favoráveis a abolição) e conservadores (favoráveis a manutenção da escravidão), desse modo, tivemos uma abolição tardia (o último país a abolir a escravidão, diga-se de passagem Campinas a última cidade, e Barão Geraldo o último fazendeiro), que preparou o "terreno" para pagamento de indenizações para os grandes proprietários de terras/escravos, porém os que deveriam ser indenizados por séculos de trabalhos forçados (escravos) foram impedidos de receber qualquer tipo de indenização ou tiveram a oportunidade de ter acesso a terras, tanto isso é verdade que basta conferir o decreto lei da Lei Áurea.

CONECTANDO



ATIVIDADES

1 - C

2 - E

3 - A Lei Eusébio de Queirós, ao proibir o tráfico de escravos no Brasil, possibilitou a liberalização dos capitais destinados ao tráfico para novs investimentos como a atividade cafeicultora e, em menor escala, a indústria.

4 - Com o declínio da escravidão e o aumento da lavoura cafeeira do Oeste Paulista, era necessário encontrar um substituto para a mão de obra escrava. O governo e os cafeicultores brasileiros resolveram esse problema atraindo imigrantes europeus para o Brasil.

5 - A Guerra do Paraguai causou um grande descontentamento da população brasileira com a monarquia. Além disso, o exército, fortalecido pela vitória na guerra, tornou-se um dos principais focos de descontentamento com o regime monárquico, atuando ativamente para a proclamação da República, em 1889..

6 - Devido à lavoura cafeeira no Oeste Paulista, surgiu uma classe de ricos proprietários de terras que desejavam maior participação política no Brasil. A solução encontrada por essa nova elite foi afastar o imperador e instaurar uma República em que pudessem controlar a política brasileira.

7 - A monarquia brasileira foi instituída justamente para que a escravidão fosse mantida no Brasil. Com a promulgação da Lei Áurea, os últimos partidários da monarquia deixaram de apoiá-la, contribuindo para a queda de D. Pedro II.


BONS ESTUDOS

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

8º A e B - O Segundo Reinado - 3º Bimestre (2017)

Um vídeo para descontrair:


Um vídeo sério agora:



D. Pedro II é aclamado imperador aos 15 anos de idade. A antecipação de sua maioridade, para que ele pudesse assumir o trono real, foi uma decisão tomada pelos políticos do Partido Liberal. Esta foi a única opção encontrada para se por fim ao governo regencial, que na época era visto como o provável causador das rebeliões e abalos sociais que passaram a atingir o país após a abdicação de D. Pedro I. Este feito entrou para a história como o “golpe da maioridade”.

Seu reinado, no entanto, só inicia de fato um ano depois, no dia 23 de julho de 1840, e se prolonga até 15 de novembro de 1889, quando se implanta a República. Foi um momento em que o país passou por várias mudanças internas: coibição e indulto aos movimentos revoltosos e separatistas; reorganização do cenário político, com a instituição de dois partidos; a instauração do sistema parlamentarista e a reativação do comércio internacional.

O poder do café na economia do país

O café detinha ótimas condições de plantio. O Sudeste contava com solo e clima favoráveis - Minas Gerais, após a decadência da mineração, passou a investir na plantação do café, no Rio de Janeiro ele se espalhou até Campos e ao sul do Estado chegou a Vassouras, situada no Vale do Paraíba, quando a produção voltou-se para o comércio exportador. Houve um aquecimento na economia do país, o que alimentou a ganância dos grandes proprietários rurais, que passaram a utilizar a mão-de-obra escrava em grande escala. O país passou a exportar mais do que importava, alcançando rapidamente superávit na balança comercial. Nasce uma nova classe social - apoiada pelos comerciantes -, a qual sustentava o governo imperial e detinha grande influência política. Com o advento do café formaram-se muitas cidades, surgiram novos latifúndios e conseqüentemente muitos barões do café, os quais obtiveram seus títulos de nobreza junto ao imperador. Surgiram as ferrovias e os portos de Santos e do Rio de Janeiro prosperaram, sendo até hoje os mais conceituados no Brasil.

Partidos Políticos vigentes no segundo reinado

- Partido Liberal - constituiu-se no ano de 1837, protegia os interesses dos indivíduos que formavam a classe média da sociedade urbana e comercial, a ambição dos bacharéis, os ideais políticos e sociais avançados das classes não comprometidas diretamente com a escravidão, e cuidava também do que era importante para os donos de terras.

- Partido Conservador - pregava a conservação do poder político nas mãos dos grandes donos de escravos campestres. Não defendia o caráter revolucionário ou democrático do regime. No decorrer do segundo reinado, liberais e conservadores se revezaram no poder.

Parlamentarismo e Poder Moderador

No ano de 1847 foi implantado o Parlamentarismo, forma de governo na qual o poder responsável por criar as leis – o Legislativo -, representado pelos deputados e senadores, passa a exercer um posto muito respeitado. O parlamentarismo no Brasil iniciou-se, de fato, com a instituição da presidência do corpo consultivo de ministros e quem fixava o nome do eleito era D. Pedro II. O sistema parlamentar brasileiro tinha uma característica própria, oposta ao do regime da Inglaterra – neste país o povo tinha o direito de indicar o seu parlamentar, a quem cabia optar pela escolha do primeiro-ministro e sua deposição, caso necessário. No Brasil era o presidente do conselho quem estabelecia o quadro de ministros, motivo pelo qual historicamente ficou conhecido como Parlamentarismo às avessas. D. Pedro II, que contava com o apoio do Partido Moderador, gozava de absoluto poder sobre a Assembléia, tendo força suficiente para demitir todo o ministério e escolher outro presidente do conselho, ou até mesmo diluir a Câmara e chamar novas eleições, conforme os acontecimentos políticos do momento.

Escravidão e ausência de participação popular

O governo imperial brasileiro resistia em banir o tráfico de escravos, contando com o apoio da elite. Contudo, havia tratados, normas sociais e acordos firmados neste sentido com a Inglaterra, país que, por razões econômicas, defendeu o fim do tráfico de escravos. No dia 4 de setembro de 1850, pela lei n◦ 581, o Brasil deu-se por vencido e tornou oficialmente pública a Lei Eusébio de Queirós, a qual decidiu categoricamente eliminar o tráfico de escravos para o Brasil. Os últimos escravos que para cá foram trazidos aportaram em Pernambuco em 1855.

Foi somente em 13 de maio de 1888 que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que terminou com a escravidão dos negros no Brasil. Sem a mão-de-obra escrava, a solução encontrada pelos bem sucedidos fazendeiros paulistas foi o estímulo à vinda de colonos estrangeiros, os quais introduziram o trabalho assalariado. O Brasil foi um dos últimos países do mundo a abolir a escravidão.

Para entender como a Lei Áurea foi uma dos maiores 171* do mundo.

*código que faz referência ao artigo nº 171 do Código Penal Brasileiro, referente ao ato de estelionato, ou seja, enganar outras pessoas para conseguir benefícios próprios.


Declínio do Segundo reinado

A República estava surgindo aos poucos, como conseqüência de profundas mudanças econômicas, políticas e sociais que estavam ocorrendo no País. A produção de café, em virtude do desgaste do solo, decaiu no Vale do Rio Paraíba e no Rio de Janeiro. Em contrapartida, o Oeste Paulista ampliou sua produção, favorecido pelas terras roxas, adequadas ao cultivo do café. Para os grandes proprietários de terras nordestinos a monarquia já não lhes favorecia; assim o sistema monárquico foi perdendo força perante as novas pretensões políticas e sociais emergentes. As mudanças incomodaram e através de um golpe político implantou-se a República no Brasil, no dia 15 de novembro de 1889, quando o marechal Deodoro da Fonseca assumiu o governo transitório da república.


EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO:

01. (FATEC) No século XIX, a Inglaterra pressionou diversos países para acabar com o protecionismo comercial e com a existência do trabalho compulsório. Esta situação culminou, em 1845, com o "Bill Aberdeen". Neste contexto o Brasil sancionou, em 1850, a "Lei Eusébio de Queirós" tratando:
a) da extinção do sistema de parceria na lavoura cafeeira;
b) da manutenção dos arrendamentos de terras;
c) da extinção do tráfico indígena entre o norte e o sul do país;
d) da manutenção do sistema de colonato na lavoura canavieira;
e) da extinção do tráfico negreiro.

02. A vida político-partidária do Segundo Reinado estava marcada pela disputa entre o Partido Conservador e o Partido Liberal. Os dois partidos se caracterizavam por, exceto:
a) defender a monarquia e a preservação do "status quo";
b) representar os interesses da mesma elite agrária;
c) possuir profundas diferenças ideológicas e de natureza social;
d) ter origem social semelhante;
e) alternarem-se no poder, com predomínio dos conservadores.

03. (UCSAL) A Tarifa "Alves Branco", de 1844, como ficou conhecido o decreto do Ministro da Fazenda, foi uma medida de caráter:
a) reformista
b) monopolista
c) protecionista
d) mercantilista
e) cooperativista

04. (UCSAL) A introdução da mão-de-obra do imigrante na economia brasileira contribuiu para a:
a) desestruturação do sistema de parceria na empresa manufatureira;
b) implantação do trabalho assalariado na agricultura alimentícia;
c) expansão do regime de co-gestão nas indústrias alimentícias;
d) criação de uma legislação trabalhista voltada para a proteção do trabalho;
e) reordenação da estrutura da propriedade rural nas áreas de produção açucareira.

05. (UBC) A Lei de Terras de 1850 garantia que no Brasil:

a) os escravos, após sua libertação, conseguissem um lote de terras para o cultivo de subsistência;
b) os brancos pobres ficassem ligados como meeiros aos grandes proprietários de terras;
c) todas as terras fossem consideradas devolutas e, portanto, colocadas à disposição do Estado;
d) a posse de terra fosse conseguida mediante compra, excluindo as camadas populares e os imigrantes europeus da possibilidade de adquiri-la.
e) n.d.a.

06. (UNIFENAS) A Questão Christie refere-se a:
a) Aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai.
b) Atritos entre a Inglaterra e diversos países da América Latina.
c) Aliança da Inglaterra com a Argentina contra o Brasil.
d) Atritos entre a Inglaterra, Argentina e Uruguai.
e) Atritos diplomáticos entre Inglaterra e Brasil.

07. (UBC) Na Guerra do Paraguai (1865 - 1870), o Brasil teve como aliados:
a) Bolívia e Peru
b) Uruguai e Argentina
c) Chile e Uruguai
d) Bolívia e Argentina
e) n.d.a.

08. (FGV) "Será o suplício da Constituição, uma falta de consciência e de escrúpulos, um verdadeiro roubo, a naturalização do comunismo, a bancarrota do Estado, o suicídio da Nação."
No texto acima, o deputado brasileiro Gaspar de Silveira Martins está criticando:
a) a proposta de Getúlio Vargas de reduzir a remessa de lucros;
b) o projeto da Lei dos Sexagenários, do gabinete imperial da Dantas;
c) o projeto de legalizar o casamento dos homossexuais, de Marta Suplicy;
d) a proposta de dobrar o salário mínimo, de Roberto de Campos;
e) o projeto de Luís Carlos Prestes de uma "República Sindicalista".

09. (FAZU) As estradas de ferro brasileiras, no Segundo Reinado, concentravam-se, sobretudo, nas regiões de produção:
a) do fumo
b) do milho
c) do cacau
d) do café
e) do feijão

10. (FESP) Assinale a alternativa que não contém uma característica referente ao período do Segundo Reinado (1845 - 1889):
a) fim do tráfico negreiro;
b) elaboração da primeira Constituição brasileira;
c) domínio do café no quadro das exportações brasileiras;
d) início da propaganda republicana;
e) participação na Guerra do Paraguai.


Resolução:

01. E 
02. C 
03. C 
04. B
05. D 
06. E 
07. B 
08. B
09. D 
10. B

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

8º A e B - O Primeiro Reinado no Brasil - 3º Bimestre (2017)

O Primeiro Reinado - 1822/1831

Foi um período da História do Brasil marcado por sérios conflitos de interesses. De um lado os que desejavam preservar as estruturas socioeconômicas vigentes. Do outro, D. Pedro I pretendendo aumentar e reforçar o seu próprio poder, evidenciado na marca característica da Constituição outorgada de 1824: o Poder Moderador exclusivo do imperador.

A política autoritária de D. Pedro I sofreu forte oposição na imprensa e na Câmara dos Deputados. A situação daí resultante, agravada pelos problemas econômicos e financeiros do país, minaram a popularidade do imperador. Este, apesar do apoio de alguns setores da sociedade, como o Partido Português, não conseguiu reverter a crise. Assim, na madrugada do dia 7 de abril de 1831, declarou sua abdicação ao trono em favor do filho menor, o príncipe imperial D. Pedro de Alcântara.

UM VÍDEO PRA COMEÇAR:

Existem mais outros três videos que completam o primeiro reinado Link1Link2 e Link3.

ESSE É PRA DESCONTRAIR:


AGORA, SE VOCÊ GOSTA DE UM BOM HUMOR MISTURA COM CONHECIMENTO, TEM UM PODCAST DO NERDCAST DO SITE JOVEM NERD.

SÓ PRA REMEMORAR E CONECTAR O CONTEÚDO:


1808 – Chegada de D. João à Bahia, dando início ao PERÍODO JOANINO (1808/21). Carta-régia determina a abertura dos portos brasileiros “a todas as nações amigas”. Fim do “exclusivo” metropolitano e enfraquecimento do Pacto Colonial. Passagem do Brasil para a órbita direta do capitalismo industrial inglês, em substituição ao anacrônico colonialismo mercantilista português. 

– Alvará de Liberdade Industrial, revogando as proibições impostas por D. Maria I em 1785. Medida de pouco alcance prático, dada a falta de tecnologia e de capitais no Brasil. 

– Instalação da Imprensa Régia e publicação do primeiro jornal brasileiro. 

– Criação de escolas de Medicina (primeiros cursos superiores instalados no Brasil) no Rio de Janeiro e em Salvador.


1810 - Início da pressão inglesa para extinção do tráfico negreiro no Brasil.

1815 - Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido ao de Portugal e Algarves.

1817 – Revolução Pernambucana. Último movimento emancipacionista e o único que chegou ao estágio da luta armada.

1818 - O príncipe regente torna-se rei, com o título de Dom João VI. Criada a colônia suíça de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.

1820 - Chega ao Brasil a notícia da Revolução do Porto.

1821 – Fim do absolutismo no Brasil. D. João VI aceita submeter-se à autoridade das Cortes. Juntas Provisórias de Governo substituem os governadores das províncias (nova denominação das capitanias) nomeados pelo rei. 
– Por pressão das Cortes de Lisboa, D. João VI retorna a Portugal, deixando o príncipe-herdeiro D. Pedro como regente do Brasil. 
– As Cortes exigem o retorno de D. Pedro a Portugal.

1822 – Dia do Fico (9 de janeiro) - D. Pedro recusa-se a obedecer às Cortes e decide permanecer no Brasil. A partir daí, acelera-se o processo da Independência.

1822 – Dom Pedro proclama a independência do Brasil. (7 de setembro)


BRINQUEM UM POUCO COM O PITORESCO QUADRO DE PEDRO AMÉRICO XARÁ DE D. PEDRO I
Clique AQUI para ver no fim da postagem o comentário sobre esse obra FAKE.


Curiosidade: O quadro foi encomendado pela Família Real, que investia na construção do Museu do Ipiranga, hoje oficialmente chamado Museu Paulista, que fica em São Paulo (SP). A ideia era ressaltar a monarquia – que já estava cambaleando e caiu em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.




Nome completo: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (UUUUUFA, ACABOU!!)



Primeiro reinado

O primeiro Reinado foi o nome dado para o tempo em que Dom Pedro I governou o Brasil com o titulo de Imperador. O Primeiro reinado durou apenas nove anos, teve inicio no dia 7 de setembro de 1822 e terminou em 7 de abril de 1831. O período do primeiro reinado trouxe muitos prejuízos para o país, pois ocorreram diversas crises econômicas, financeiras, sociais e políticas.


As guerras de independência

Para garantir a independência e manter a unidade territorial D. Pedro I teve que enfrentar a resistência de algumas províncias, governadas por portugueses e que se mantiveram leais às Corte portuguesas. As províncias foram a Bahia, Pará, Piauí e Maranhão.
Outra província que se opôs foi a Cisplatina. A guerra da Cisplatina, que se iniciou em 1823, só terminou em 1828 com a proclamação de sua independência ( é o atual Uruguai).
As guerras de independência contrariam a visão tradicional de que a independência brasileira foi pacífica. Em virtude da ausência de um exército nacional organizado, as guerras de independência contaram com o apoio das milícias civis - com forte participação popular- e auxílio de mercenários ingleses e franceses, destacando-se Lord Cochrane, John Grenfell, John Taylor e Pierre Labatut.

Com a derrota das forças militares contrárias à independência a unidade territorial foi mantida e D. Pedro I coroado imperador em dezembro de 1822.


O reconhecimento da independência


Depois da proclamação da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, o governo de Dom Pedro I buscou o reconhecimento internacional da emancipação brasileira. Buscar este reconhecimento era necessário para que o Brasil não ficasse isolado economicamente.
Dom Pedro I enviou diplomatas às principais nações do mundo, o primeiro país a reconhecer a emancipação de nosso país foram os EUA, em maio de 1824, na época presidido por James Monroe, que defendia a doutrina “A América para os americanos”.

Portugal reconheceu a independência do Brasil, em agosto de 1825, um ano após o reconhecimento dos EUA. O reconhecimento português abriria caminho para reconhecimento das nações amigas da ex-metrópole.

A Inglaterra somente reconheceu o Brasil depois do reconhecimento português, e pressionou o governo luso, anteriormente, para tal ação. Dom João, como rei de Portugal, exigiu uma indenização de dois milhões de libras esterlinas e o uso honorífico de Imperador do Brasil.

Depois dos EUA, Portugal e Inglaterra; Santa Fé, França e Áustria reconheceram o Brasil como país emancipado politicamente.


A Organização jurídica do Estado Brasileiro


Após a independência do Brasil, tornou-se necessário organizar o novo Estado, através de uma Constituição. Neste momento, a vida política no novo país estava dividida em dois grupos. O Partido Português, que articulava a recolonização do Brasil, e o Partido Brasileiro, dividido em duas facções: os conservadores, liderados pelos irmãos Andrada e que defendiam uma monarquia fortemente centralizada; e os liberais, que defendiam uma monarquia onde os poderes do rei fossem limitados.

No ano de 1823, uma Assembléia Constituinte - composta por 90 deputados -apresentou um projeto constitucional que mantinha a escravidão, restringia os poderes do imperador e instituía o voto censitário: o eleitor ou o candidato teria de comprovar um determinado nível de renda. A renda seria avaliada pela quantidade anual de alqueires de mandioca produzidos. Dado a isto, este projeto constitucional ficou conhecido como a "Constituição da Mandioca".
Não gostando de ter os seus poderes limitados, D. Pedro I fechou a Assembléia Constituinte. Procurando impedir sua dissolução, a Assembléia ficou reunida na noite de 11 para 12 de novembro, episódio conhecido como Noite da Agonia.

Dissolvida a Assembléia, D. Pedro convocou um grupo de dez pessoas - Conselho de Estado - que ficou encarregado de elaborar um novo projeto constitucional. O projeto será aprovado em 25 de março de 1824.


A CONSTITUIÇÃO DE 1824


A seguir, os principais aspectos da primeira Carta do Brasil:
  • estabelecimento de uma monarquia hereditária;
  • instituição de quatro poderes: poder Executivo, exercido pelo imperador e seus ministros; poder Legislativo, exercido por deputados eleitos por quatro anos e senadores nomeados em caráter vitalício; poder Judiciário, formado por juízes e tribunais, tendo como órgão máximo o Supremo Tribunal de Justiça e o poder Moderador, de atribuição exclusiva do imperador e assessorado por um Conselho de Estado. Pelo poder Moderador, o imperador poderia interferir nos demais poderes. Na prática, o poder político do imperador era absoluto;
  • O país foi dividido em províncias, dirigidas por governadores nomeados pelo imperador;
  • O voto era censitário, tendo o eleitor ou candidato de comprovar uma determinada renda mínima; o voto seria a descoberto (não secreto);
  • Eleições indiretas;
  • Oficialização da religião católica e subordinação da Igreja ao controle do Estado.
Assim, a Constituição outorgada em 1824, impedia a participação política da maioria da população e concentrava os poderes nas mãos do imperador, através do exercício do poder Moderador.



O excessivo autoritarismo do imperador, explicitado com o fechamento da Assembléia Constituinte e com a outorga da Constituição centralizadora de 1824, provocaram protestos em várias províncias brasileiras, especialmente em Pernambuco, palco da primeira manifestação do Primeiro Reinado. Trata-se da Confederação do Equador.


O nordeste brasileiro, no início do século XIX, encontrava-se em grave crise econômica. Somada aos ideais revolucionários de 1817 (Revolução Pernambucana) ocorre em Pernambuco um movimento republicano, de caráter separatista e popular.

Entre os líderes do movimento temos as figuras de Manuel de Carvalho Pais de Andrade, Cipriano Barata, padre Gonçalves Mororó e Frei Caneca. O movimento recebeu apoio de outras províncias nordestinas (Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba).

Os rebeldes proclamaram a independência e fundaram uma república, denominada Confederação do Equador (dada à localização geográfica das províncias rebeldes, próximas à linha do Equador) e adotaram, de forma provisória, a Constituição da Colômbia.
A repressão ao movimento, determinada pelo imperador, foi violenta e seus principais líderes condenados à morte.

Frei Caneca preso


A Abdicação de D. Pedro I em 1830 as forças liberais brasileiras, espelhadas na Revolução Liberal de 1830, que eliminou o absolutismo dos Bourbons, na França, aumentaram as críticas à conduta política do Imperador. Com a dissolução da Câmara dos Deputados e o assassinato de Líbero Badaró, redator do "Observador Constitucional", em São Paulo, aumentou ainda mais a insatisfação dos brasileiros, que passaram a articular a derrubada de D. Pedro I.

Em março de 1831, depois de uma desastrosa viagem a Minas Gerais, onde o Imperador sofreu a hostilidade dos políticos locais, o Partido Português resolveu promover uma grande festa em apoio ao governante, prontamente repelida pelo povo do Rio de Janeiro, manipulado pela elite dirigente. A luta entre brasileiros e portugueses (13/3), conhecida como Noite das Garrafadas (Muita Treta), era o prelúdio do fim.

Em 7 de abril de 1831, depois de sucessivas trocas ministeriais e incapaz de deter os distúrbios de rua, promovidos por populares e que contavam agora com a adesão de tropas do governo, D. Pedro abdicou do trono brasileiro, em favor de seu filho, o príncipe D. Pedro de Alcântara, na época com cinco anos incompletos.

Com isso, consolidava-se a Independência, uma vez que as últimas ameaças de uma possível recolonização portuguesa estavam definitivamente eliminadas.


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RESUMASSO(apenas para orientação)

Introdução

O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro I. Tem início em 7 de setembro de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 7 de abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I.
O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas.

Reações ao processo de Independência

Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o novo governo de D. Pedro I. Nestas regiões ocorreram muitos protestos e reações políticas. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Bahia ocorreram conflitos armados entre tropas locais e oficiais.

Constituição de 1824

Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira, os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. Alguns deputados foram presos.
D.Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos.
A Constituição de 1824 também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador).

Guerra da Cisplatina

Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo de D.Pedro I. Entre 1825 e 1828, o Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina, conflito pelo qual esta província brasileira (atual Uruguai) reivindicava a independência. A guerra gerou muitas mortes e gastos financeiros para o império. Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a independência da Cisplatina que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.

Confederação do Equador

As províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará formaram, em 1824 a Confederação do Equador. Era a tentativa de criar um estado independente e autônomo do governo central. A insatisfação popular com as condições sociais do país e o descontentamento político da classe média e fazendeiros da região com o autoritarismo de D. Pedro I foram as principais causas deste movimento.
Em 1824, Manuel de Carvalho Pais de Andrade tornou-se líder do movimento separatista e declarou guerra ao governo imperial. 
O governo central reagiu rapidamente e com todos as forças contra as províncias separatistas. Muitos revoltosos foram presos, sendo que dezenove foram condenados a morte. A confederação foi desfeita, porém a insatisfação com o governo de D.Pedro I só aumentou.

Desgaste e crise do governo de D. Pedro I

Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D. Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.
Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial.
Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D. Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D. Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores.

Abdicação

Sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento popular, D. Pedro percebeu que não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder.
Em 7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa.

PARA FIXAÇÃO


1. “A independência ou emancipação não trouxe grandes alterações econômicas e sociais”. Justifique essa afirmação.
O Brasil continuou a ser um país agrário, no qual predominava o latifúndio, cuja economia estava voltada ao mercado externo; as estruturas sociais e a escravidão, assim como a pobreza, não se alteraram.


2. Por que D. Pedro I dissolveu a Assembléia Nacional Constituinte?

Porque os constituintes estavam elaborando uma constituição que contrariava os interesses do imperador, além disso ela limitava seu poder e não permitia que ele assumisse outro reino.


3. Sobre a Constituição de 25 de março de 1824, responda:

a. O que significa dizer que ela foi outorgada? Que foi imposta pelo soberano, no caso, d. Pedro I.

b. Que forma de governo se estabeleceu? Monarquia hereditária.

c. O imperador acumulava dois poderes, quais eram eles? Executivo e Moderador.

d. Quem exercia o Poder Moderador e quais eram as suas atribuições? Era exercido exclusivamente pelo Imperador, que podia dissolver a Câmara dos Deputados, Convocar as Forças Armadas e nomear ministros, presidentes de província, autoridades da Igreja Católica, senadores e juízes; enfim, tinha o direito de intervir em todos os outros poderes.



4. Analise a Constituição de 1824 e diga quais determinações tem características mais democráticas e quais são mais autoritárias ou conservadoras.

As decisões da leia que apresentam um conteúdo mais democrático ou, talvez, liberal, são a tolerância religiosa, a liberdade de expressão, a proteção à propriedade, a igualdade jurídica dos cidadãos, o banimento da tortura e das penas cruéis e a gratuidade do ensino primário. Entretanto, o voto censitário, o reconhecimento da escravidão, o caráter inviolável e sagrado do imperador, somado à autoridade conferida à ele pelo poder moderados, e a ligação do Estado com o catolicismo revelam a face conservadora e absolutista da carta constitucional.


5. Descreva a Confederação do Equador.

Confederação do Equador foi o nome dado ao bloco de províncias, que em 1824 romperam com o Império e proclamaram sua independência. O desejo de criação desse novo país surgiu porque o governo imperial era fortemente centralizado no RJ e por causa do fechamento da Constituinte e da imposição da Constituição de 1824. O movimento teve início quando o imperador nomeou Francisco Paes Barreto para a presidência da província de PE e as Câmaras Municipais de Recife e Olinda não aceitaram a nomeação. Foi então proclamada a Confederação do Equador. Entretanto, antes que o novo país se consolidasse, mercenários contratados pelo governo imperial brasileiro tomaram a cidade de Recife e sufocaram a rebelião.


6. A violenta repressão movida contra os confederados feria os princípios liberais da Constituição de 1824. Você concorda com essa afirmação?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam a ineficácia dos princípios liberais estabelecidos pela Carta Magna. A lei estabeleceu a liberdade de expressão e de pensamento, condenou as penas cruéis, mas, assim mesmo, muitos confederados foram executados por defenderem a república, que é a forma de governo adotada hoje no Brasil.

7. No início de seu governo, D. Pedro I era bastante popular, como demonstraram as festas de sua coroação. Ao longo de seu governo, porém, ele foi se tornando cada vez mais impopular e acabou abdicando e saindo do país às pressas. 
Escreva um pequeno texto sobre as razões da Abdicação. Siga o roteiro:
a. Fechamento da Assembléia Constituinte;
b. Imposição da Constituição de 1824;
c. Confederação do Equador;
d. Guerra da Cisplatina;
e. Sucessão do trono português;
f. Noite das Garrafadas.

EXERCÍCIOS:
ESTUDEM!!!!!!