sexta-feira, 28 de outubro de 2016

9º A e B - Globalização e a Nova Ordem Mundial - 4º Bimestre (2016)

A Globalização



O que é globalização?
Os norte-americanos usam a expressão globalização, os franceses preferem mundialização e em outras sociedades a expressão usada é internacionalização.
Estudos teóricos concluíram que o fenômeno da globalização resulta de três aspectos ou forças poderosas: a revolução tecnológica, a interdependência dos mercados financeiros em escala planetária e a formação de áreas de livre comércio. Portanto, a globalização é o processo de integração do espaço mundial caracterizado pelo fluxo intenso de capitais, serviços, produtos e tecnologias entre os países, o que resulta num mundo interligado por transações econômicas que movimentam capitais volumosos.

Regionalização
A divisão de regiões implica na distinção de áreas a partir de características e/ou semelhanças em comum. E muitos são os fatores que determinam essa regionalização, a exemplo da localização geográfica, esta que possui relação direta com a organização o espaço.
Todavia, além de aspectos geográficos levam-se em consideração inúmeros outros fatores determinantes para esse processo regionalização, são eles: economia, política, sociedade, história, cultura, entre outros.


Quando surgiu a globalização?
Não há um consenso a respeito. Alguns estudiosos falam dos anos de 1980, quando os governos começaram a implantar o programa econômico neoliberal, abrindo suas portas à entrada do capital e das mercadorias estrangeiras. Outros acreditam que a origem da globalização remonta à segunda metade do século XIX, aproximadamente, quando as grandes economias capitalistas iniciaram a primeira grande onda de investimentos no exterior, inaugurando o que se chamou de imperialismo. Finalmente, para outros estudiosos, a globalização é um fenômeno bem mais antigo, que surgiu com as grandes viagens marítimas dos séculos XV e XVI, a partir das quais exploradores, burgueses e governantes europeus submeteram as terras conquistadas do chamado Novo Mundo à dinâmica da política econômica mercantilista, integrando colônias e metrópoles no comércio mundial.

Quais são os efeitos da globalização?
O avanço tecnológico, a interligação e a interdependência dos mercados financeiros em escala mundial encurtaram as distâncias, unificaram e baratearam a informação e estão promovendo a padronização da cultura e do comportamento por meio de tevês a cabo, filmes, livros, fluxos migratórios e, mais recentemente, da internet.

O movimento da globalização tende a criar uma cultura de consumo padronizada por meio de uma estratégia mundialmente unificada de marketing, destinada a uniformizar a imagem dos produtos aos olhos dos consumidores.

Sob certos aspectos, o mundo está se tornando uma "aldeia global". Empresas gigantescas estão atravessando as fronteiras nacionais e se instalando em vários países; o avanço tecnológico na área da informática e das telecomunicações tem permitido a agilidade nas transações comerciais e no intercâmbio de informações; a abertura dos mercados nacionais às importações, favorecida por baixas tarifas alfandegárias, deu um grande impulso ao fluxo de mercadorias, fazendo explodir o comércio mundial.

O processo de globalização provocou também um efeito devastador; o desemprego, que atinge tanto os países subdesenvolvidos da América Latina, Ásia e África como as nações industrializadas da América do Norte, da Europa e da Ásia.

Na história da formação e consolidação do sistema capitalista, os níveis de desemprego acompanharam as fases de crescimento e de retração econômica, crescendo nos períodos de crise e reduzindo-se logo que a economia dava sinais de recuperação. A partir das últimas décadas do século XX, porém, surgiu uma modalidade de desemprego não decorrente de crises econômicas nem da redução dos investimentos nas atividades produtivas, mas da revolução tecnológica. É o chamado desemprego estrutural.

O desemprego estrutural resulta do avanço tecnológico, isto é, do aperfeiçoamento do processo da capacidade produtiva das empresas pela aplicação de novas tecnologias e de novas formas de organização do trabalho. Se por um lado essas transformações resultam no aumento de produtividade, por outro reduzem a quantidade de trabalhadores necessários à produção, pois fazem com que muitas funções deixem de existir. Por exemplo: o e-mail, mais ágil e prático, substitui a correspondência tradicional, provocando a extinção de postos de trabalho nos correios.

No Brasil, como nos demais países subdesenvolvidos, a globalização econômica tem elevado as taxas de desemprego e ampliado a distância entre ricos e pobres.



Liberalismo ou Neoliberalismo?
Tendo como principal teórico Adam Smith em seu estudo A Riqueza das Nações, o liberalismo difunde as ideias formuladas no século XVIII que dão conta por: abrir mercados, privatizar a propriedade e estender relações comerciais, que o fazia de uma ideologia dos países tidos como capitalistas. No século XVIII, ele surge como um ideológico que desafiava o feudalismo quanto ao comércio e a produção, onde tinha o intuito de converter riqueza em capital e a livre-troca de trabalho por salário. O liberalismo permeia durante o século XIX onde tem seu declínio com a Primeira Guerra Mundial e logo após com a crise de 29.

Alguns países que tiveram seu desenvolvimento mais tardio (Alemanha, EUA) tentaram manter-se afastados do liberalismo com algumas políticas protecionistas, onde mantinham o mercado interno e suas indústrias emergentes. Alguns outros países (Brasil, México) acolheram o capitalismo “de Estado” para a industrialização e diversificação de economia em seus países, onde surge o nacional-populismo decorrente das crises mundiais que bombardeavam o liberalismo. Logo, o neoliberalismo surge, com a crise desse nacional-populismo e da derrota do socialismo.

O neoliberalismo se assemelha ao liberalismo na questão de defender que é o mercado, e não o estado, o único alocador de salários e capital, posiciona-se contra as regulamentações e é a favor do livre mercado, luta contra a influência dos sindicatos no capitalismo. O neoliberalismo por mais que tenha uma base parecida com a do liberalismo, influencia uma economia de forma diferente, pois o neoliberalismo marginaliza e exclui as classes produtivas, interligando setores do mercado, o que vai gerar uma grande perda produtiva [como já afirmado]. Fará, então, com que haja desemprego em larga escala, trabalhos temporários e a grande aplicação de novas tecnologias. Isso faz com que o neoliberalismo contemporâneo seja retrogrado,pois, tenta aplicar a tecnologia do século XXI numa formação social do XVIII.

A política Neoliberal é resultado de uma classe de novos capitalistas e donos de indústrias que surgem, com grande capital e investimentos em bancos privados em países imperialistas. Essa estrutura dos livres mercados gerou sobre o trabalho assalariado uma polarização que banalizou setores dos funcionários públicos aos privados, má remuneração e baixa estrutura social que gera os marginalizados do mercado, criando proletariado de trabalhos ilegais. O livre mercado aumenta as desigualdades sociais e a expansão econômica fazendo um aprofundamento das divisões de classes.

Texto na integra AQUI (Bom)

Duas personalidades políticas de países desenvolvidos foram essenciais para a expansão do neoliberalismo: Ronald Reagan (EUA) e Margaret Thatcher (Inglaterra). Após um primeiro momento de prática neoliberalista nestes países, seus fundamentos começam a ser transferidos para a América Latina e a região oriental da Europa. Um órgão importante neste processo foi o FMI - Fundo Monetário Internacional -, levando o neoliberalismo a um nível de hegemonia em escala global com suas pressões econômicas.

Entre as principais características do neoliberalismo da época, destacam-se a retração do Estado de Bem-Estar Social, readaptação de direitos trabalhistas aos interesses empresariais, privatização de inúmeras empresas geridas pelo Estado e desregulamentação de mercados. Até mesmo governos historicamente reconhecidos por características de esquerda e trabalhista, acabaram optando por receitas de cunho neoliberal. Apesar da redução da inflação e dos gastos sociais, o desemprego e a desigualdade social continuaram a crescer.

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Blocos Econômicos
Bom vídeo explicativo
Veremos abaixo uma relação dos principais blocos econômicos da atualidade e suas características.

UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Europeia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Europeia.
A União Europeia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Europeia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.

NAFTA
Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.

MERCOSUL
O Mercosul (Mercado Comum do Sul) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.

PACTO ANDINO - COMUNIDADE ANDINA DE NAÇÕES
Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.

APEC
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômicos os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coreia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.

ASEAN 
A ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) foi criada em 8 de agosto de 1967. É composta por dez países do sudeste asiático (Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos, Camboja).

SADC
A SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) foi criada em 17 de outubro de 1992 e é formada por 15 países da região sul do continente africano.

MCCA
Criado em 1960, o MCCA (Mercado Comum Centro-Americano) é o bloco econômico da região da América Central, cujo principal objetivo é a integração econômica entre os países-membros (Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Honduras e Costa Rica).

Aliança do Pacífico
Criado em junho de 2012, este bloco econômico latino-americano é composto por México, Colômbia, Peru e Chile.

BENELUX 
Considerado o embrião da União Europeia, este bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1 de novembro de 1960.

NÃO CONFUNDIR COM OS BRIC's
O BRIC's é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.

Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.

Para aprofundar clique AQUI

DESAFIOS DA GLOBALIZAÇÃO



Para aprofundar AQUI e AQUI

Conclusão
Quando se fala em globalização existem logo vozes que se levantam contra esta.

As principais criticas que se fazem a globalização é o facto de esta ser injusta, pois não se realiza de uma forma universal nem homogênea e muito menos se expande de forma igualitária. Assim sendo a globalização não é para todos, só participa dos seus benefícios um terço da população.

Para tal podemos aqui expor dados que demonstrem isto mesmo. Em 6.500 milhões de pessoas, 3.000 milhões ganham menos de 2 dólares por dia e outros 1.500 milhões, menos de 1 dólar por dia.

Podemos ainda destacar que, as três pessoas mais ricas do mundo têm ativos superiores ao PIB somado dos 48 países mais pobres.

Como já aqui fiz referência existe um processo de globalização de uma cultura sobre as outras em particular do modo de vida Norte-americano – Walt Disney, Mc Donald’s e Coca-Cola – sobre outras culturas o que para alguns críticos tem como implicações a perda das identidades locais.

Isto inviabiliza fortemente a dimensão econômica dos países e os seus sistemas produtivos que se mostram obsoletos para assimilar novas necessidades que se geram nos consumidores locais, produto da globalização. Assim as estruturas produtivas obsoletas dos países subdesenvolvidos vêem-se forçados a desmantelar-se com consequente aumento do desemprego.

Em varias situações, tiremos como exemplo a agrícola que é a base de qualquer economia, só os países do chamado Núcleo, ou desenvolvidos, têm capacidades tecnológicas e os recursos necessários para realizar investimentos tecnológicos e cooperam entre si, afim de solucionar vários problemas que lhes vão surgindo.

Em oposição os países pobres, da periferia, tem pouca interação entre si e continuam a tentar por si só construir a sua identidade de Estado. Desta forma a globalização tecnológica que baixa custos e melhora os meios de cultivo dos alimentos não chegou a todos os países do mundo por igual.

Á medida que, fruto da globalização, o mundo passa de uma economia agrícola a uma industrial e desta para uma de informação, as limitações e falhas dos mercados explicam cada vez mais o aumento do desemprego, e os mercados mostram-se incapazes de poder administrar os seus recursos eficientemente.

Por outro lado a liberalização dos sistemas financeiros implicou que muitos bancos locais fossem adquiridos por bancos estrangeiros em países subdesenvolvidos, os quais dificultam o acesso ao crédito das pequenas empresas locais, pois esses bancos são mais propensos a emprestar dinheiro a empresas transnacionais o que provoca a quebra das pequenas empresas locais e o consequente aumento do desemprego.

O sistema financeiro mundial com livre mobilidade de capitais incrementou a vulnerabilidade de muitos países a crises externas e aos caprichos dos investimentos especulativos.

TREINAR

  1. LISTA 1;
  2. LISTA 2;
  3. LISTA 3;
  4. LISTA 4;
  5. LISTA 5.
TREINEM, ESTUDEM E TIREM UM 10!!!!!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

9º A e B - O colapso do "socialismo realmente existente" - 4º Bimestre (2016)


INTRODUÇÃO

O que é (definição)
O socialismo real foi um sistema econômico e político que foi implantado na URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e consolidado no governo de Josef Stalin (1924 a 1953). É chamado de socialismo real, pois foi colocado em prática em vários países.

Onde existiu e período

Além da União Soviética, o socialismo real foi implantado em diversos países no período subsequente ao fim da Segunda Guerra Mundial. Cuba, China, Coreia do Norte e os países do leste europeu aliados à União Soviética (Hungria, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia, Polônia, Iugoslávia, Bulgária e Alemanha Oriental).

O socialismo real vigorou na maioria destes países até o final da década de 1980 e início da década de 1990, quando ocorreram as revoluções no leste europeu, o fim da União Soviética e a Queda do Muro de Berlim. O socialismo real continuou existindo apenas em Cuba e na Coreia do Norte.


Principais características:


- Planificação da economia;

- Estatização dos meios de produção (fábricas, unidades de produção agrícola e bancos);

- Centralização do poder nas mãos de um único partido de orientação socialista;

- Implantação de um sistema forçado de redistribuição de renda, através de controle de salários e atividades econômicas. Este sistema visava acabar com os desiquilíbrios econômicos e desigualdades sociais característicos do sistema capitalista.


Entendendo o enredo da Rússia

A criação do socialismo como regime político-econômico visava sufocar e extinguir o sistema que vigorava no final do século XIX, o capitalismo. As ideias socialistas almejavam implantar uma sociedade mais justa e igualitária. 

Os principais idealizadores do socialismo foram os alemães Karl Marx e Friedrich Engels, após uma profunda análise no sistema capitalista eles proporam a estruturação de uma sociedade alicerçada no regime socialista. 

A partir daí, as ideias do regime socialista se espalharam pelo mundo e muitos países as implantaram. No entanto, tais nações não instituíram o socialismo aos moldes propostos por Karl Marx e Friedrich Engels. Desse modo, o socialismo aplicado em diversas nacionalidades recebeu o nome pelos estudiosos de “socialismo real”, ou seja, aquele que realmente foi colocado em prática. 

Na União Soviética e todo Leste Europeu foi instaurado o socialismo real, marcado principalmente pela enorme participação do Estado. Esse fato fez emergir, de certa forma, um sistema um tanto quanto ditatorial, tendo em vista que as decisões políticas não tinham a participação popular. A liberdade de expressão era reprimida pelos dirigentes, que concentravam o poder em suas mãos. 

Com o excesso de centralização do poder, a classe de dirigentes, bem como os funcionários de alto escalão do governo, passaram a desfrutar de privilégios que não faziam parte do cotidiano da maioria da população; o que era bastante contraditório, pois o socialismo buscava a construção de uma sociedade igualitária.

Em todo o transcorrer da década de 80, a União Soviética enfrentou uma profunda crise, atingindo a política e a economia. Tal instabilidade foi resultado de diversos fatores, dentre os quais podemos destacar o baixo nível tecnológico em relação aos outros países. Isso porque o país investiu somente na indústria bélica, deixando de lado a produção de bens de consumo. Além, da diminuição drástica da produção agropecuária e industrial. 

Diante dos problemas apresentados, a população soviética ficava cada vez mais descontente com o sistema socialista. A insatisfação popular reforçava o anseio de surgir uma abertura política e econômica no país para buscar melhorias sociais. O desejo de implantar um governo democrático na União Soviética consolidou a queda do socialismo no país. Fato que ligeiramente atingiu o Leste Europeu, que buscou se integrar ao mundo capitalista. 

Hoje, praticamente não existem países essencialmente socialistas, salvo Cuba. São ainda considerados socialistas: China, Vietnã e Coréia do Norte. Aos poucos essas nações dão sinais de declínio quanto ao sistema de governo, promovendo gradativamente abertura política e econômica.


Declínio do socialismo na China

Em primeiro de outubro de 1949 foi proclamada a República Popular da China, resultado de sucessivos anos de embates entre o campesinato e o Partido Kuomitang, de Chiang Kai-shek. Apesar de antigos desacordos, Mao Tsé-tung, então chefe supremo, procurou construir o socialismo chinês, seguindo o modelo soviético. Chiang kai-shek fugiu para Formosa, atual Taiwan, onde, com o apoio dos Estados Unidos, fundou a China Nacionalista. Em 1952, a reforma agrária foi concluída de uma forma geral em grande parte do país. Nesse ano, tanto a produção industrial quanto a produção agrícola superaram o limite de produção dos melhores anos que antecederam a guerra com o Japão. Na política externa, a China ocupou o Tibet.

No final dos anos cinquenta, o governo anunciou uma nova política econômica chamada Grande Salto em Frente, que consistia no aumento da produção industrial e agrícola, num curto espaço de tempo. O resultado foi desastroso, através da queda acelerada da produção agrícola e das matérias-primas para a indústria. A falta de alimentos fez com que a população passasse por extrema dificuldade. Diante da gravidade da situação, milhões de chineses que moravam nas cidades foram enviados para o campo.

Em 1960, a China cortou relações com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), dividindo o movimento comunista internacional. No ano de 1962, eclodiu o conflito entre China e Índia, com uma vertiginosa vitória chinesa. Em 1966, teve início um dos acontecimentos mais significativos da história socialista, a chamada grande revolução cultural proletária. Apoiado pela juventude chinesa, que o idolatrava como um deus, Mao Tsé-tung procurou fazer uma verdadeira revolução ideológica, econômica e cultural. Essa revolução estava designada a agitar todas as estruturas, visando a extinguir as arcaicas relações sociais e fazer com que nascessem novas relações sociais. Durante esse período, Mao dirigiu de forma ditatorial a cúpula do Partido Comunista, PC, afastando seus oponentes, acusando-os de pertencer à burguesia.

A partir do ano de 1969, o grande líder da China comunista passou a empregar uma política mais conciliadora, reestabelecendo contatos com o Ocidente. Em 1971, a China foi aceita na Organização das Nações Unidas (ONU). Após a morte de Mao Tsé-tung, em 1976, Deng Xiaoping deu início a uma abertura econômica permitindo investimentos estrangeiros incentivando a competição, o lucro e até mesmo o consumismo. Nesse sentido não ocorreu uma abertura política baseada nos princípios democráticos. Um exemplo evidente dessa falta de abertura política foi o massacre dos estudantes na Praça da Paz Celestial em 1989. Atualmente, a China atravessa uma fase de grandioso progresso material.


Uma nova economia

A china depois de passar décadas em estado de “Sono Profundo”, resolveu acorda. Sob o comando de Deng Xiaoping, iniciou-se, a parti de 1978, uma reforma na economia, paralelamente a abertura da economia chinesa ao exterior.

Os chineses no poder queriam fazer reformas econômicas para o regime chinês e também justificar ideologicamente a simbiose da economia de mercado com a economia de planificação sob o controle do estado. Era uma tentativa de perpetuar a hegemonia do PCC.

Num país em que 70% da população são camponeses, as reformas começaram, é claro na agricultura. Cada família poderia cultivar o que desejassem, embora as terras continuariam pertencendo ao Estado. Depois de entregar uma parte que produzisse ao Estado, poderia vender no mercado o restante. As restrições impostas impediram relações capitalistas de produção, e os preços pagos aos agricultores foram elevados, incentivando aos camponeses. Ao mesmo tempo os consumidores passaram a receber subsídios para adquirir produtos agrícolas. E o resultado foi um notável crescimento na produção agrícola chinesa.

Com a reforma na agricultura disseminou-se a iniciativa privada e o trabalho assalariado no campo, aumentando a renda dos agricultores. Houve também uma expansão do mercado interno.

A parti de 1982, após o XII Congresso N acional do PCC, iniciou-se a abertura no setor industrial. As industrias do Estado tiveram que se enquadrar à realidade e foram incentivadas a adequar-se aos novos tempos, melhorando a qualidade de seus produtos e abaixando seus preços. O governo também permitiu o surgimento de pequenas empresas e autorizou a constituição de empresas, atraindo o capital estrangeiro.

A grande revolução, porém, veio com a criação de zonas especiais em várias províncias litorâneas. As primeiras foram implantadas em Shezen, Zhuhai, Xiamen. Essas zonas econômicas tinham como objetivo atrair investimentos de empresas estrangeiras, que trariam além de capital, tecnologia e experiência de gestão empresarial. Numa tentativa de ampliar suas exportações, a china concedeu quase total liberdade ao capital estrangeiro nessas zonas econômicas, espécie de enclaves capitalistas dentro da china.

Em resultado disso tudo, a economia da china cresceu uma taxa media de 9% ao ano nas décadas de 80 e 90. E a província de Guangdond, localizada próxima a Hong Kong, a mais dinâmica do país, crescia em uma media de 12,5% ao ano desde 1979. No período a taxa mais alta do mundo.

Mas apesar de ter ocorrido esse “milagre chinês”, nem tudo tem só coisas boas. É preciso também falar da outra face do “milagre chinês”. Além da libertação econômica, um fator fundamental que está atraindo capitais para a china, é o baixo custo de mão-de-obra muito disciplinada e trabalhadora. O Salário mínimo na china é de 25 dólares por uma jornada de trabalho de 12 horas diárias. Na província de Fuyian o salário médio de um operário é 65 dólares, em media por mês, era cerca de trinta e cinco avos do salário médio nas fabricas japonesas.

Uma outra face desse “milagre” é o agravamento das desigualdades sociais e regionais, que tem provocado as migrações internas. A cidade de Shenzen, por exemplo, cresceu de 100 mil habitantes em 1979, para mais de três milhões em 1999. Todos queriam ir para as zonas econômicas especiais e as cidades livres de melhores salários.

Assim, com base em uma abertura econômica e baixos salários, o mundo foi invadido por produtos chineses. Em 1980, período de inicio das reformas econômicas, a China ficou em 25º no ranking de exportadores, exportando 18 bilhões de dólares. Em 1997, porém o país exportou 183 bilhões de dólares, tornando-se o 10º maior exportador do mundo.

A china tem atualmente um parque industrial muito diversificado. Entretanto, tem apresentado um crescimento bem desigual territorialmente, e também setorialmente. As zonas especiais e as cidades abertas crescem muito mais rapidamente, e as empresas privadas e mistas crescem muito mais que os outros.

Um dilema chinês é como manter uma irrestrita economia, fortemente controlada pelo Estado e, ao mesmo tempo, um regime fechado politicamente. Essa questão só com o tempo poderá ser resolvida.


Conflitos nos Balcãs

Não é a primeira vez que os sérvios – ou iugoslavos - fazem uma limpeza étnica nos Bálcãs. Antes dos albaneses kosovares, as vítimas foram os croatas e os bósnios, principalmente os muçulmanos, cuja religião foi herdada do longo domínio turco otomano na região até pouco antes da Primeira Guerra Mundial.
Aliás, os sérvios já estiveram envolvidos na deflagração da Primeira Guerra. Foi um estudante sérvio chamado Gavrilo Princip, pertencente a uma associação secreta conhecida como "Mão Negra", quem assassinou o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono da Áustria. O atentado bem sucedido, ocorrido na cidade de Saraievo na Bósnia, culminou com a declaração de guerra contra a Sérvia por parte do Império Austro-Húngaro. Os países europeus foram, um a um, arrastados para o conflito que durou quatro anos, de 1914 a 1918.

A região sempre foi um barril de pólvora e até hoje possui um baixo padrão de vida. O que mantinha a antiga Iugoslávia coesa era a mão de ferro do Marechal Tito. Mas sua morte em 1980 abriu espaço para a manifestação de nacionalismos reprimidos durante muito tempo. Eslovênia, Croácia, Bósnia e Macedônia conseguiram, a muito custo, desvencilhar-se da dura dominação sérvia.
O atual conflito possui raízes no começo do século e isso pode ser sabiamente explorado pelos examinadores nas provas de História. É recomendável estudar a hegemonia que os turcos otomanos já exerceram na região, as guerras balcânicas contra a Turquia, a Primeira Guerra, os fatores que contribuíram para sua eclosão, a formação da Iugoslávia em 1945, a vida do Marechal Tito, o pan-eslavismo (união de todos os povos eslavos sob a batuta de Moscou), a influência soviética na península balcânica após a Segunda Guerra, etc.

A Guerra dos Balcãs

Entre 1912 e 1913, acontece a chamada “Guerra dos Balcãs”, que envolveu várias nações e províncias do leste europeu. Sérvia, Montenegro, Grécia e Bulgária uniram-se contra a Turquia, com o objetivo de expulsar os turcos otomanos da região, que dominavam a Macedônia, que pertenceria à Sérvia. A tendência de expansionismo da Sérvia também buscava anexar a Albânia. A Áustria, no entanto, interveio e conseguiu o reconhecimento da independência da Albânia, impedindo o expansionismo sérvio.
Estes conflitos iriam se desencadear na 1 Guerra Mundial, e na formação prévia do chamado “pan-eslavismo”, que foi um movimento que visava agregar as nações dos balcãs na chamada Grande Sérvia. Em outras palavras, caracterizava o interesse hegemônico do expansionismo Sérvio na região, com o apoio posterior da URSS stalinista.
O final da Primeira Guerra e o desmembramento do Império Áustro-Húngaro, resultou na unificação dos territórios da Croácia, Eslovênia e Bósnia-Herzegovina com os da Sérvia e Montenegro. Nasce aí o chamado Reino da Sérvia, Croácia e Eslovênia.

Uma Guerra civil se instaurou na região. (Conflito dos Balcãs)Durante a 2 Guerra Mundial, em 1941, a Yoguslávia assina um pacto de amizade com a URSS. A Alemanha, Itália, Hungria e Bulgária, então, invadiram a Yoguslávia, aproximando-se da Croácia, que fazia oposição e desejava a separação, o que os levou a uma aproximação dos croatas com a Alemanha.
Não apenas étnico, este episódio também pode ser visto como um conflito político. O sentido geo-político do conflito civil nos balcãs era claro, porém, “maquiado” pela justificativa de um conflito étnico. Havia, claro, interesses econômicos e territoriais.
Com o fim da 2 Guerra Mundial, é proclamada a República Federativa da Yoguslávia, ligada ao bloco socialista. Até o início da década de 1990 foi mantida tal ordem, baseada em um pensamento unitário (de partido único), influenciado pelo stalisnismo.
Ao longo dos anos foi produzida na região uma grande insatisfação popular, que explodiria durante a década de 1990.
De fato, a pluralidade da unitária Iugoslávia deve ser levada em conta: são cinco grupos eslavos (eslovenos, montenegrinos, croatas, sérvios e macedônicos); dois alfabetos (cirílico e latino); três línguas (esloveno, macedônico e sérvo-croata); quatro religiões (católicos, protestantes, ortodoxos e muçulmanos); e seis repúblicas federadas.
Em 1991 iniciou-se a fragmentação da Iugoslávia: Croácia e Eslovênia declararam suas independências. A Bósnia, em 1995, após três anos de guerra, conquista também a sua independência. A guerra da Bósnia, entre 1992 e 1995, mostra a divisão étnica do país, além de fazer saltar aos olhos os interesses econômicos por trás dos conflitos.
Na segunda metade da década de 1990, a Guerra de Kosovo intensificaria os conflitos na região. Desde desmembrada a Iugoslávia, sérvios e albaneses se digladiam na região do Kosovo, que luta para conseguir sua independência da Sérvia.
Depois dos bombardeios da Otan à Belgrado, em 1999, os líderes ocidentais e Slobodan Milosevic (foto abaixo) chegaram a acordo para colocar fim aos conflitos. As tropas sérvias seriam retiradas, com a formação de uma força internacional de paz no Kosovo.


O Fim do Socialismo no Leste Europeu

Os primeiros movimentos por liberdades demográficas ocorreram no Leste Europeu,na Hungria em 1956 e na Tchecolosváquia em 1968,mas foram logo sufocadas pela repressão soviética.

Ocorreu no final dos anos 1980,uma nova onda de lutas demográficas motivadas por fatores externos e internos.

O fator externo fundamental foi a Política de Reformas na União Soviética,quedeixou de representar uma ameaça aos movimentos no Leste Europeu.

Entre os fatores internos,destaca-se a Crise Econômica e a deterioração das condições de vida nos países da Europa Oriental.

Em 1989 caíram todos os regimes socialistas do Leste Europeu. Na Iugoslávia,a crise do socialismo levou a uma violenta guerra e resultou na desintegração do país.

A Iugoslávia era contitúida por seis repúblicas: Sérvia, Croácia Bóvania -Herzegorvina, Macedônia, Montenegro,Eslovênia e duas regiões autônomas ligadas à servia, Voivodina e Kosovo.

Na década de 1970, uma crise econômica que afetou a Europa e evapecialmente a Iugoslavia. Na década seguinte, a crise se aprofundou no país. O endividamento levou o governo a cortar os investimentos sociais e a achatar os salàrios. A atividade indústrial caiu, o desemprego cresceu e a Inplação chegou a 800% por ano.

A mudança que ocorreu no Leste Europeu ao longo daquela data fragilizava mais a unidade política. Criando vários conflitos para o fim do socialismo no Leste Europeu.


TEXTOS COMPLEMENTARES:
  1. Pra conhecer a PERESTROIKA;
  2. Pra conhecer o FIM DA URSS;
  3. Pra conhecer a CHECHÊNIA;
  4. Pra conhecer a IUGOSLÁVIA;
  5. Pra conhecer a ALEMANHA (reunificada);
Vídeos sobre o contexto:


A Rede Globobo não curti o comunismo, com certeza!!

Já ouviram falar de discurso demagógico, se assistam esse vídeo.



TREINAR:

  1. LISTA 1;
  2. LISTA 2;
  3. LISTA 3;
  4. LISTA 4;
  5. LISTA 5;
  6. LISTA 6;


TREINEM, ESTUDEM E TIREM 10!!!!!!!!


sábado, 1 de outubro de 2016

PEC 241 - Entenda e MOBILIZE PARA BARRA-LA!!!

Vídeos introdutórios:

Este voltado para Educação

Este voltado para Economia

Este bem didático


Entenda

Apresentada pela equipe econômica do governo Michel Temer, a Proposta de Emenda à Constituição 241, que pretende congelar gastos em saúde e educação por 20 anos, avança com rapidez no Congresso Nacional. Um primeiro relatório, favorável à aprovação da proposta, foi apresentado na terça-feira 4 na comissão especial que trata do assunto na Câmara dos Deputados e aprovadona quinta-feira 6.

A votação no Plenário também deve ocorrer rapidamente. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já anunciou sua intenção de realizar a primeira votação em plenário na segunda-feira 10, a depender do quorum. Entenda a proposta:

O que é a PEC 241?

A Proposta de Emenda Constitucional 241, também chamada de PEC do Teto de Gastos, tem como objetivo limitar despesas com saúde, educação, assistência social e Previdência, por exemplo, pelos próximos 20 anos.

Enviada em junho pela equipe de Michel Temer à Câmara dos Deputados, a proposta institui o Novo Regime Fiscal, que prevê que tais gastosnão poderão crescer acima da inflaçãoacumulada no ano anterior.

Autor da medida, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, classificou a PEC 241 de “dura” e admitiu o propósito de limitar os gastos com saúde e educação, que atualmente são vinculados à evolução da arrecadação federal.

Tais vinculações expressam conquistas sociais garantidas na Constituição Federal de 1988 com o objetivo de priorizar e preservar o gasto público nessas áreas fundamentais, independentemente do governo que estivesse no poder.

Quais são as críticas à PEC 241?

Ao colocar um limite para os gastos da União pelas próximas duas décadas, a PEC 241 institucionaliza um ajuste fiscal permanente e ignora uma eventual melhora da situação econômica do País. De acordo com a proposta, a regra que estabelece o teto de gastos a partir da correção da inflação não poderá ser alterada antes do décimo ano de vigência.

O prazo final dessa política de austeridade se completaria em 20 anos. Dessa forma, o Novo Regime Fiscal proposto pelo governo Temer retira da sociedade e do Parlamento a prerrogativa de moldar o orçamento destinado a essas áreas, que só poderá crescer conforme a variação da inflação.

O que o governo argumenta ao propor a PEC 241?

Para Meirelles, a raiz do problema fiscal do Brasil é o crescimento elevado do gasto público, que, segundo ele, é incompatível com o crescimento da Receita.

Em debate na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na terça-feira 4, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que o congelamento dos gastos permitirá que o“mercado” tenha expectativas melhores em relação ao Brasil, elevando investimentos privados e contribuindo para o crescimento econômico.

A melhoria da educação e da saúde, no entanto, é elemento básico do desenvolvimento. Ao defender a PEC 241, Meirelles afirma, ainda, que limitar o gasto público vai ajudar a conter o crescimento da dívida pública. Segundo o Banco Central, a dívida pública brasileira chegou a 66,2% do PIB em 2015.

O governo ignora, porém, que não há unanimidade sobre o que seria um patamar seguro para a dívida pública no mundo. Existem países com uma dívida menor que a brasileira (Argentina, 56% do PIB em 2015; e Chile, 14%), mas há também países mais desenvolvidos com dívidas maiores (Espanha, 99% do PIB; EUA, 106%; e Japão, 248%).


O que pode estar por trás proposta?


A PEC 241, tida como uma das principais razões da aliança entre PMDB e PSDB, garante governabilidade a Temer no Congresso. O interesse do PSDB pela aprovação da pauta explicita o caráter da proposta, afinada com a política de austeridade defendida pelo partido.

Diante da impopularidade da medida, seria interessante para o PSDB, que almeja o Planalto em 2018, vê-la aprovada sem ter o ônus de ser o responsável direto por ela. 


Quando a PEC 241 deverá ser votada?


O tema tem sido tratado com urgência pelos interlocutores de Temer. Aliado do governo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para a próxima segunda-feira 10 a primeira votação da PEC 241 no plenário da Câmara. A sessão, contudo, pode ser adiada.

Para ser aprovada, a PEC precisa passar por duas apreciações plenárias tanto na Câmara quanto no Senado. A intenção do governo é liquidar as quatro votações ainda este ano. Como se trata de alteração constitucional, a aprovação depende do apoio de três quintos dos votos na Câmara e no Senado, ou seja, 308 deputados e 49 senadores.

Nos bastidores, a PEC 241 é tratada como uma espécie de teste. Se o governo não for capaz de aprová-la, também não conseguirá aprovar a reforma da Previdência, tampoucomudanças na legislação trabalhista.

De acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo, o ministro Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, disse ter convicção de que a PEC 241 será aprovada. A declaração foi dada após um jantar na segunda-feira 3, do qual participaram ministros e cerca de 50 deputados da base aliada do governo.


Como a oposição está se articulando?


A deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ), líder da minoria na Câmara, protocolou na sexta-feira 7 um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a tramitação da PEC 241 seja suspensa. A peça é assinado por parlamentares de PT e PCdoB e pede que a proposta não seja colocada em votação na Câmara até a análise do Supremo.

Para parlamentares da oposição, a medida representa o “desmonte do Estado”. "A gente tem chamado [a proposta] de ‘PEC do Orçamento sem Povo’, que é algo típico de um governo sem voto”, disse Feghali em entrevista à tvCarta. Assista:

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/entenda-o-que-esta-em-jogo-com-a-pec-241

Consulte a PEC 241 na integra AQUI;

Consulte mais matérias publicadas inclusive no portal da própria Câmara dos Deputados:


Enviar e-mail pedindo a extinção da PEC 241 também ajuda, AQUI e AQUI


ASSINEM A PETIÇÃO CONTRA A APROVAÇÃO DA 241


PELA GARANTIA DE SOBREVIVÊNCIA MÍNIMA NO BRASIL, MOBILIZAR-SE PARA BARRAR A PEC 241, DIGO A PEC DA MORTE!