quarta-feira, 16 de março de 2016

9º A e B - Ascensão do Fascismo e Nazismo - 1º Bimestre (2016)

VÍDEO INTRODUTÓRIO


O cara é mais doidão que eu, mas dá uma ajuda!!!
Fascismo
substantivo masculino

movimento político e filosófico ou regime (como o estabelecido por Benito Mussolini na Itália, em 1922), que faz prevalecer os conceitos de nação e raça sobre os valores individuais e que é representado por um governo autocrático, centralizado na figura de um ditador.
  • p.ext. tendência para ou o exercício de forte controle autocrático ou ditatorial.
  • procedimento de fascista.

Nazismo

substantivo masculino

Nazismo foi uma política de ditadura que governou a Alemanha entre 1933 e 1945, período que também ficou conhecido como Terceiro Reich, liderado por Adolf Hitler.

A ideologia política do nazismo surgiu após a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), com a Alemanha destruída economicamente e humilhada por ter perdido a guerra. Neste cenário, surge um sentimento de revolta entre os alemães, que culpavam o governo pela situação do país e exigiam mudanças drásticas.

A Ascensão do Fascismo e do Nazismo


O período do entre - guerras (1919-1939) foi a época do descrédito e da crise da sociedade liberal. Essa sociedade, agora desacreditada, havia sido forjada no século XIX, com a afirmação do capitalismo como sistema econômico "perfeito". Na segunda metade deste século, o mundo absorvia os progressos da segunda fase da Revolução Industrial cujo auge se situa entre 1870 e 1914. O imperialismo e colonialismo europeu deram aos principais países desse continente a hegemonia do mundo e, por isso, uma ótica de encarar o futuro de forma entusiástica e otimista.

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), pólos de poder acabaram (Alemanha, Inglaterra, França, Rússia, etc.). Na América, os Estados Unidos, com sua economia intacta, se tornaram os "banqueiros do mundo". Na Ásia, após a Revolução Meiji (1868), o Japão se industrializara se tornou imperialista e aproveitou o conflito mundial para estender seu poderio na região.

Na descrença dessa sociedade pós-guerra, os valores liberais (liberdade individual), política, religiosa, econômica, etc. começaram a ser colocados sob suspeita por causa da impotência dos governos para fazer frente a crise econômica capitalistas que empobrecia cada vez mais exatamente o setor social que mais defendia os valores liberais: a classe média.

Concomitantemente, as várias crises provocaram o recrudescimento dos conflitos sociais e, o mundo assiste imediatamente após a guerra, uma série de movimentos de esquerda e um fortalecimento dos sindicatos. O movimento operário já havia se cindido entre socialistas ou social-democratas (marxistas que haviam abandonado a tema de luta armada e aderiram à prática político-partidária do liberalismo) e comunistas (formados por frações que se destacaram do movimento operário seguindo os métodos bolchevistas vitoriosos na Rússia (1917). Esse dois grupos eram antagônicos.

Toda a euforia e otimismo foi substituído por um pessimismo que beirava o descontrole após a guerra. Esse pessimismo era sentido entre os intelectuais de classe média, e se manifestou principalmente no antiparlamentarismo, no irracionalismo, no nacionalismo agressivo e na proposta de soluções violentas e ditatoriais para solucionar os problemas oriundos da crise.

Os países mais afetados pela política social-democrata foram a Alemanha (derrotada), a Itália (mesmo vitoriosa, insatisfeita com os resultados da guerra) onde, a crise se manifestou de forma mais violenta. Nesses países o liberalismo não conseguira se enraizar. Ambos possuíam problemas nacionais latentes, por isso, a formação de grupos de extrema-direita, compostos por ex-militares, profissionais liberais, estudantes, desempregados, ex-combatentes, etc., elementos que pertenciam a uma classe média que se desqualificava socialmente e eram mais sensíveis aos temas antiliberais, nacionalistas, racistas, etc.

Na Itália, Mussolini e na Alemanha, Hitler formavam organizações paramilitares que utilizavam a violência para dissolver comícios e manifestações operárias e socialistas, com a conivência das autoridades, que viam no apoio discreto ao fascismo um meio de esmagar o "perigo vermelho", representado por organizações de extrema-esquerda, mesmo as moderadas como os socialistas.

De início, esses grupos que eram mais ou menos marginalizados se valiam de tentativas golpistas para a tomada do poder como foi o caso do "putsh" de Munique, dado pelo Partido Nazista na Alemanha.

À medida que a crise se aprofundava e o Estado não a debelava assim como se mostrava incapaz de sufocar as agitações operárias, essas organizações fascistas e nazistas viam aumentar seus quadros de filiação partidária. Os detentores do capita passaram a financiar essas organizações de direita, vendo na ascensão delas um meio de esmagar as reivindicações da esquerda e a possibilidade de se posta em prática uma política imperialista no sentido de abertura de novos mercados. Por essa atitude dos capitalistas entende-se porque tanto Mussolini quanto Hitler chegaram ao poder por vias legais.

Fonte: http://www.sohistoria.com.br/


A ITÁLIA DE MUSSOLINI

O Fascismo teve sua origem na Europa, a partir de 1919, e ganhou força principalmente após a Primeira Guerra Mundial. Tendo sido desenvolvido por Benito Mussolini, líder italiano, foi um sistema político que ganhou muita força. Na Alemanha Adolf Hitler se tornou o símbolo dessa forma de governo, vindo futuramente a se chamar de Nazismo. Sua denominação tem derivação da palavra “Fascio”, que era um símbolo dos magistrados nos tempos do Império Romano. O símbolo era um machado com o cabo rodeado de varas, que simbolizavam o poder do Estado e a unidade do povo. Na Itália os fascistas também ganharam a denominação de “camisas negras”, já que usavam esse tipo de uniforme.

O início do fascismo na Itália

Fundado exatamente no dia 23 de março de 1919, Mussolini deu início a este movimento em uma reunião que acontecia na cidade de Milão. Entre os fundadores também estavam alguns líderes revolucionários sindicalistas, como Agostino Lanzillo e Michele Bianchi. Com a consequente organização, em 1921 eles iniciaram um programa que exigia que a república separasse a Igreja do Estado. Além disso, eles queriam a criação de um exército nacional e um imposto progressivo para heranças e o desenvolvimento de cooperativas.

Após a Primeira Guerra Mundial a classe média italiana se via com um forte sentimento de medo e ansiedade no que dizia sentido as questões econômicas, política e cultural. Aproveitando este momento Mussolini aproveitou deste medo que o Capitalismo estava trazendo potencializou a disseminação das ideias Fascistas.

Se de um lado o Fascismo falhava na tentativa de expor um programa coerente, do outro ele evoluía no que dizia respeito a um novo sistema político e econômico, que trazia uma combinação de corporativismo, totalitarismo, nacionalismo e anti-comunismo, tentando demonstrar a união de todas as classes em um único sistema. Ele parecia querer trazer de volta o glorioso passado romano atrelado a uma utopia futurista.

Os fascistas chegam ao poder

Em maio de 1921, a associação nacionalista que havia sido fundada transformou-se emPartido Nacional Fascista, concorrendo nas eleições ao parlamento e conseguindo 35 assentos. O movimento teve o apoio da classe média e também de receosos do socialismo e comunismo, enquanto isso os donos de terra e industriais o viam como uma possível defesa contra a militância trabalhista.

No ano de 1922 Mussolini ameaçou provocar uma “Marcha sobre Roma”, conquistando assim a liderança de um governo de coligação de direita que incluía a princípio os membros do partido popular, pro-igreja. Quando ocorreram as eleições de 1924, os representantes fascistas ganharam a maioria do parlamento, o que desagradou os socialistas, que denunciaram a estratégia democrática fascista alegando que havia ocorrido fraude. Isso resultou no assassinato brutal do socialista Giacomo Matteotti, morto por partidários fascistas.

Mussolini passou desde então a tomar atitudes que minassem as instituições representativas italianas. Como o poder legislativo estava enfraquecido, o novo governo publicou a Carta de Lavoro, que apresentava as intenções da nova facção instalada no poder. Entre os itens explícitos, o documento falava que a liderança soberana de Mussolini resolveria os problemas do país. Quando em 1926 ocorreu um atentado contra o líder fascista, o partido ficou ainda mais forte.

As atitudes de Mussolini foram extremas: Todos os partidos políticos, com exceção do fascista, eram tidos como ilegais, os órgãos de imprensa foram fechados, a pena de morte foi legalizada e os camisas negras passaram a incorporar as forças de repressão oficial. Portando todos os poderes, o Estado fascista prendeu, deportou e matou milhares de civis entre os anos de 1927 e 1934.
Entre as principais características do Fascismo podemos destacar:

  • Totalitarismo – Concedia todos os poderes na mão do governo.
  • Nacionalismo – Pregava a ideologia de que apenas o que pertencia ao país tinha valor.
  • Militarismo – Fortalecimento das forças armadas investindo na produção de armas e equipamentos de guerra.
  • Culto à força física – Preparar os jovens fisicamente para se tornarem soldados fortes para o caso de uma possível guerra.
  • Censura – Para garantir que nenhuma notícia negativa fosse direcionada contra o governo. Aqueles que o fizessem corriam risco de serem presos e até mortos.
  • Propaganda – Utilização dos meios de comunicação para divulgar suas ideologias.
  • Anti-Socialismo – Defendiam o capitalismo e eram contrários ao socialismo.

Aliando-se a Alemanha na Segunda Guerra Mundial, isto resultou em um desastre militar que trouxe consequentemente a perda das colônias do norte e leste africanos, assim como a invasão americano-britânica da Sicília e do sul da Itália, em julho e setembro de 1943, respectivamente. Com isso, o rei Vitor Emanuel III da Itália o demitiu do cargo de primeiro-ministro, em 25 de julho de 1943. Ele foi preso logo em seguida.

Mussolini foi executado por guerrilheiros na fase final da guerra, em 28 de abril de 1945, quando já não tinha mais nenhum vínculo com a Itália, prestando serviços ao governo alemão.

Estilo "Balanço Geral" (cenas chocantes)

O fim da Segunda Guerra Mundial trouxe junto consigo o fim desse sistema, junto com a derrocada do Eixo, Alemanha, Itália e Japão.


Assista esse vídeo primeiro e entenda um pouco como funciona uma propaganda.


Mas cuidado, a FOLHA se vende sim (é não apenas para seus leitores, vide a ditadura militar AQUI)

Um blog muito bom explicando a propaganda nazista de Hitler, AQUI

Alemanha de Hitler

Adolf Hitler foi o idealizador e chefe político máximo do Nazismo*

Por Me. Cláudio Fernandes

A expressão “Nazismo” deriva da sigla “Nazi”, que foi usada como abreviatura para o “Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães”, organizado por Adolf Hitler na década de 1920. Para se compreender as principais características do Nazismo é necessário saber algumas informações importantes sobre o contexto no qual ele se desenvolveu.

Em 1919, ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha, tendo perdido a guerra, foi submetida a humilhações e cobranças por parte dos países vencedores. A população ficou marcada por essas humilhações e por vários outros efeitos da guerra, que se refletiam em todos os setores: econômico, social, cultural etc. Essa atmosfera pós-Primeira Guerra produziu um enorme ressentimento nos alemães com relação aos outros países, fato que revigorava o extremismo nacionalista na Alemanha, originado ainda na segunda metade do século XIX.

A reorganização política da Alemanha após a Primeira Guerra ficou conhecida como a República de Weimar, cidade onde foi elaborada a constituição que deu as novas diretrizes políticas ao país. O Nazismo se articulou dentro da República de Weimar, junto com vários outros partidos e facções políticas e paramilitares que fizeram pressão contra o novo poder instituído. Dentre essas outras facções havia o movimento espartaquista, uma facção comunista influenciada pela Revolução Russa de 1917 e liderada por Rosa Luxemburgo.

Do ponto de vista econômico, a República de Weimar conseguiu resultados satisfatórios entre os anos de 1924 e 1929, principalmente por conta de investimentos estrangeiros, sobretudo vindos dos Estados Unidos. Entretanto, com a Grande Depressão Americana, a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929, a economia alemã naufragou junto com a de seu principal investidor. Essa nova situação de declínio econômico favoreceu a radicalização das propostas do Nazismo.

Adolf Hitler, nascido em 1889 na Áustria, havia participado da Primeira Guerra como soldado combatente da Tríplice Aliança. Após a guerra, Hitler passou a integrar um grupo de ex-combatentes, de trabalhadores e de membros da classe média alemã que passou a desenvolver uma ideologia cujo objetivo era resgatar a dignidade política da Alemanha, o passado glorioso alemão, isto é: dar continuidade aos dois grandes impérios que a Alemanha já havia protagonizado. Esse grupo fundou o Partido Nazista, que se tornou o suporte político para o desenvolvimento do que Hitler denominou “Terceiro Império” (Terceiro Reich).

Ainda antes da derrocada econômica de 1929, Hitler e seus aliados tentaram tomar o poder. Em 1923, os nazistas articularam um golpe no estado da Baviera e acabaram sendo presos e condenados. Na prisão, Hitler aperfeiçoou sua ideologia e a deixou registrada no livro “Minha Luta” (“Mein Kampf”). Todo o programa que o Partido Nazista viria a executar estava nesse livro. Através do Partido Nazista, Hitler conseguiu, gradativamente, eleger representantes no parlamento da República de Weimar e também chegar ao segundo posto mais importante da chefia do país: o de chanceler, ficando apenas abaixo do presidente Von Hindenburg.

Em 1933, após o parlamento alemão ter sido criminosamente incendiado (e o crime ter sido reportado aos comunistas), Hitler e os nazistas passaram a pressionar o presidente Hindenburg a lhe dar maiores poderes. A partir deste ano começou propriamente a ditadura nazista. Com a morte de Hindenburg, em 1934, Hitler agregou à sua pessoa os títulos de chanceler, de presidente e de “fürer”, senhor e líder, de todos os alemães. O regime nazista passou a ter um caráter completamente totalitário.

As características principais do nazismo, enquanto ideologia instituída no poder, derivaram-se das ideias de Hitler desenvolvidas no período da prisão. O controle da população por meio da propaganda seria uma de suas principais ferramentas. O uso do rádio e do cinema foram decisivos neste processo para que as ideias nazistas fossem propagadas. O antissemitismo era uma dessas ideias. O ódio aos judeus, a quem Hitler atribuía a culpa por vários problemas que a Alemanha enfrentava, sobretudo problemas de ordem econômica, intensificou-se no período nazista. Fato este que culminou no Holocausto – morte de mais de 6 milhões de pessoas em campos de concentração, dentre elas, a maioria de judeus.

Associado ao antissemitismo, estava a noção racista e eugenista da superioridade do homem branco germânico, ou da raça ariana, e a construção de um “espaço vital” para que esta raça construísse seu império mundial. Esse espaço vital compreendia vastas regiões do continente europeu, que segundo os planos de Hitler deveriam ser invadidas e conquistadas pelos germânicos, já que a raça estava incumbida, por conta de sua superioridade, de se tornar “senhora” sobre os outros povos.

As ideias de Hitler convenceram boa parte da população alemã, que criam que sua figura de líder era a garantia de uma Alemanha próspera e triunfante. Essas características do nazismo conduziram a Alemanha à Segunda Guerra Mundial, uma guerra ainda mais sangrenta que a anterior, e ao horror da “indústria da morte” verificada nos campos de extermínio.

* Créditos de imagem: Shutterstock e Elzbieta Sekowska


VIDA LONGA A ALEMANHA!!

Sintam o drama!!!

CURIOSO (mas desconfie a fonte é EUA)

Coloquem a legenda em português!


Fascismo nunca mais!!

APROFUNDAMENTO AQUI


FRANCO NA ESPANHA 





O Franquismo foi um regime político ditatorial que vigorou na Espanha entre os anos de 1939 e 1976.
Francisco Franco

Na década de 1930, a Espanha passou por uma guerra civil muito intensa. Estima-se que aproximadamente um milhão de pessoas tenha morrido durante os conflitos da ocasião. Os combates no território espanhol chegaram ao fim no ano de 1939, marcando a vitória de um grupo nacionalista que colocou no poder o generalFrancisco Franco.

Assim que se encerrou a guerra civil em território espanhol, teve início o maior conflito internacional do século XX, a Segunda Guerra Mundial. Francisco Franco, que recebeu apoio de Itália e da Alemanha durante a Guerra Civil Espanhola, tratou de retribuir a ajuda apoiando esses regimes fascistas que integravam um dos grupos durante a guerra.

O Franquismo se manteve vivo e forte na Espanha mesmo com a derrota de outros países fascistas na Segunda Guerra Mundial, caso de Itália e Alemanha. O Franquismo chegou a ser condenado nos tribunais que julgaram as ditaduras após o término do conflito internacional, mas manteve-se de pé através do poderio de Francisco Franco. A partir daí, foram décadas de dominação do regime Franquista na Espanha.

O Franquismo era baseado na ditadura do líder que dava nome ao regime e tinha como característica uma forte repressão aos opositores do sistema. As bases do regime eram definidas pelo catolicismo e o anticomunismo. Mas apesar da afinidade com o capitalismo e o pólo ideológico liderado pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, o que marcou a Guerra Fria, a política econômica e a incompetência governamental do ditador Francisco Franco fizeram com que a Espanha parasse de crescer. O regime era mantido por efeito da força radical e eliminadora de adversários que o governo desfrutava.

O governo personalista do Franquismo era apoiado ainda pela Igreja Católica e pelo Exército. Com isso, a ditadura comandava os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Estes poderes eram mantidos somente para dar um indício de que se praticava uma democracia na Espanha, o que era creditado por algumas pessoas.

Os Estados Unidos com sua política ideológica da Guerra Fria investiram milhões de dólares na Espanha, o que elevou a qualidade de vida da população e ofereceu outra máscara para o regime ditatorial. Em troca, Francisco Franco permitiu que os estadunidenses estabelecessem bases militares no território espanhol.

O Franquismo só chegou ao fim, como regime político, com a morte do ditador Francisco Franco em 1975, o que abriu espaço para a transição para uma democracia parlamentar. Em 2006, as Cortes Espanholas e o Parlamento Europeu condenaram o Franquismo com a justificava de que há provas suficientes para demonstrar que os direitos humanos foram violados durante o período de governo do ditador. Mas, mesmo assim, há ainda muitos seguidores e nostálgicos da ideologia Franquista na Espanha. Suas manifestações só não são mais visíveis porque foram proibidas em 2006 também.


SALAZAR EM PORTUGAL

No início do século XX, Portugal sofreu uma reforma política que instituiu um governo de caráter republicano. A nova forma de organização do cenário político não foi capaz de resistir a todos os problemas sofridos no continente europeu com a Primeira Guerra e a crise de 1929. A situação calamitosa da população trabalhadora acabou instaurando um cenário politicamente instável aproveitado pelos militares, que realizaram um golpe de Estado em 1926.

Inspirado em idéias de extrema direita, o governo ditatorial impunha suas ações e realizava franca oposição os movimentos socialista e comunista do país. Esse processo de cisão política alcançou seu auge quando o general Antonio Carmona assumiu o poder do governo lusitano. Fortemente influenciado pelo ideário nazi-fascista, elaborou a constituição de um Estado forte aclamado pelas elites nacionais.

Ao ocupar o cargo de primeiro-ministro em Portugal, Carmona convocou Antônio de Oliveira Salazar para que ocupasse a pasta do Ministério da Fazenda. Durante o tempo em que ocupou a função, Salazar promoveu um conjunto de ações econômicas que favorecia diretamente a grande burguesia lusitana. O apoio concedido a esse setor acabou por conduzi-lo ao governo português em 1932.

Na condição de chefe de governo, Antonio Salazar impôs uma nova carta constitucional com traços explicitamente inspirados nos ditames do fascismo italiano. O novo documento estabeleceu a censura dos meios de comunicação, a proibição dos movimentos grevistas e a criação de um sistema político unipartidário. A partir de então, se instalava uma das mais duradouras ditaduras criadas na Europa.

Somente com a morte de Salazar, acontecida em 1970, um movimento revolucionário de caráter liberal tomou conta do cenário português. Em 1974, o movimento de transformação política atingiu seu auge com a deflagração da chamada Revolução dos Cravos. Somente após esse episódio, Portugal conseguiu dar fim a um dos mais trágicos momentos de sua história.

Por Rainer Sousa
Mestre em História


FILMES SOBRE O FASCISMO E NAZISMO

 Muito bacana esse filme (O último ato de Mussolini), mas tem que exercitar o Espanhol!

Achei essa minissérie do Mussolini (para assistir completo entre no canal de quem postou)


Arquitetura da Destruição (entre no canal para assistir todas as partes)

GABARITO EXERCÍCIOS APOSTILA

Conectando

1 - O país esta sendo "invadido" por estrangeiros e esquerdistas que estão acabando com a cultura inglesa.

2 - Estrangeiros, Judeus, Comunistas e Capitalistas.

3 - Expulsar todas as pessoas que não são inglesas do país, inclusive os ingleses "traidores" que se aliam aos "inimigos".

4 - Pessoal. Sugestão prof.: É notório que não, pois as pessoas que alí estão só o fizeram porque seu países natal foram expoliados por colonizadores, desse modo, o mesmo não dá as mesmas possibilidades e oportunidades que o país do colonizador que encontra salvaguardado pelas riquezas pilhadas do colonialismo.

5 - São similares, pois explicita anticapitalismo, anticomunismo, xenofobia e nacionalismo exacerbado. 

6 - Pessoal. Sugestão prof.: Ainda existem, pois, como no surgimento do nazismo e fascismo, ainda existem cenários econômicos favoráveis a concentração de renda nas mãos de poucos, e muitos miseráveis, que em sua grande maioria são estrangeiros, ou seja, resultado da expropriação feita no passado.


Página 22

1 - A

2 - A

3 - C

4 - B

5 - a) O assunto tratado pelo autor (Hitler) é sobre sua principal tese da salvação alemã, ou seja, a "raça pura" (ariano) e sua superioridade, diz que a melhora só poderia vir pela "raça".

b) Hitler repudiava a República de Weimar, que era liberal e democrática, que estava em crise devido aos problemas do Tratado de Versalhes e a Grande Depressão.

c) A "raça superior" governo e tem direito de escravizar as "raças inferiores" (judeus, ciganos, negros, estrangeiros, homossexuais, deficientes, ou seja, seres doentes e que poderiam prejudicar a "raça ariana.

6 - Apesar o nazismo alemão ter sido inspirado nas doutrinas de Mussolini, Hitler adicionou ao seu movimento a questão racial, como elemento básico de sua ideologia. No mais, eram muito semelhantes fascismo e nazismo: militarismo, nacionalismo, controle das massas com violência e propagandas.

7 - A meta era difundir um líder sendo aclamado por milhares, o emprego da imagem para reforçar a ideia de Hitler era um salvador e líder excepcional (infalível) legitimado pelo povo alemã.




TREINANDO

  1. Exercícios do site Historia de Mestre
  2. QUIZ sobre fascismo e nazismo
  3. Ótima lista com gabarito do história online 

ESTUDEM!!!

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